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Esta é a chave do sucesso para startups, segundo o SoftBank

Alex Szapiro, líder do Brasil e parceiro operacional do SoftBank Group International, foi um dos participantes do painel sobre tecnologia do Melhores e Maiores 2021. No debate, junto com Dynatrace e Mosaico, o executivo compartilhou sua visão multifatorial para o sucesso de empresas de tecnologia

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SoftBank: grupo tem investido em empresas brasileiras, como Cobli e Pismo (Issei Kato/Reuters)

SoftBank: grupo tem investido em empresas brasileiras, como Cobli e Pismo (Issei Kato/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2021 às, 18h24.

Última atualização em 26 de outubro de 2021 às, 10h19.

Uma frase de Jeff Bezos sobre os negócios resume bem a importância da resiliência para empresas: “Falha e inovação são gêmeos inseparáveis”. Quem compartilha dessa ideia é Alex Szapiro, líder do Brasil e parceiro operacional do SoftBank Group International, um dos participantes do painel “As techs invadem o MM”, da premiação Melhores e Maiores 2021, realizada pela EXAME. O debate, mediado pelo jornalista especializado em tecnologia Lucas Agrela, contou com a participação de Guilherme Pacheco, cofundador e membro do conselho da Mosaico (dona dos comparadores de preços Buscapé, Zoom e Bondfaro), e Roberto de Carvalho, vice-presidente da América do Sul da Dynatrace.

Szapiro, do SoftBank, acredita que a chave do sucesso para startups de tecnologia seja multifatorial, sendo composta por: buscar e reter talentos; ter resiliência no negócio; estar preparado para mudar o curso dos negócios; construir uma cultura empresarial forte; e efetivamente resolver um problema para o cliente.

“O time precisa ser muito bom. Ele precisa ser forte e se complementar. É isso que fará a diferença no final do dia. As coisas mudam tão rápido que os empreendedores precisam estar prontos para mudar o negócio. A falha é importante. Em outros países, a falha é muito bem vista porque mostra que o empreendedor já passou por grandes problemas antes. A simplicidade, por fim, é muito importante. A Apple, por exemplo, conseguiu no hardware e no software surpreender o cliente. Todo mundo acha que a simplicidade é fácil, mas ela precisa de muito suor e energia para ser atingida”, diz Szapiro.

O SoftBank tem investido em empresas brasileiras nos últimos anos, como Gympass, Cobli e Pismo. Na América Latina, uma das startups mais emblemáticas que compõem o portfólio de investimentos do grupo japonês é a colombiana Rappi, que atua no segmento de entregas.

Complementando a visão do líder do SoftBank no Brasil, Carvalho, da Dynatrace, ressalta que as companhias precisam errar rápido, mas não corrigir devagar

“As falhas vão acontecer o tempo inteiro e as empresas precisam lidar com elas o tempo todo. A questão é como reagimos a elas. Se a interface ou a experiência do usuário não estiverem funcionando bem, a empresa não pode demorar horas para corrigir essa falha. Esse tempo de resposta precisa ser repensado. E isso requer o uso de inteligência artificial. Em relação à experiência do usuário, as empresas precisam avaliar se faz sentido como o processo tem sido feito. Vejo grandes empresas ainda monitorando isso por amostragem, sendo que estamos em um momento da tecnologia que nos permite olhar para a experiência de milhões de clientes em tempo real”, disse Carvalho. 

Já para Pacheco, da Mosaico, uma das pioneiras do segmento de decisão de compra no ambiente digital, o tempo e a consistência são importantes para o sucesso de uma startup no setor de tecnologia. “Foco e persistência. O caminho para o sucesso não é linear. É preciso construir valor persistindo no negócio no longo prazo. Levamos duas décadas até abrir o capital da empresa”, disse.

Veja abaixo, na íntegra, o painel do Melhores e Maiores 2021.

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