Com plano “anti-Amazon”, Microsoft alcança recordes na nuvem
O resultado trimestral mais importante do ano para a gigante de software Microsoft será apresentado nesta quinta-feira
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MICROSOFT: companhia apresenta seu balanço trimestral mais significativo durante bom momento de crescimento, nas ações e no faturamento (Stephen Lam / Getty Images) (Stephen Lam/Getty Images)
Publicado em 19 de julho de 2018 às, 06h29.
Última atualização em 19 de julho de 2018 às, 07h09.
O resultado trimestral mais importante do ano para a gigante de software Microsoft será apresentado nesta quinta-feira. Tradicionalmente, é no terceiro trimestre (o último do ano fiscal da empresa), em que acontecem mudanças significativas para a empresa criada por Bill Gates. No ano passado, foi a demissão massiva de 3.000 funcionários, principalmente na área de vendas, mas em outros anos já aconteceram mudanças no corpo executivo e também reorganizações no segmento financeiro.
Além das surpresas típicas da época, é esperado que a Microsoft apresente um faturamento de 29,2 bilhões de dólares no trimestre, uma alta de 18% em relação ao mesmo período do ano passado, com o lucro por ação em 1,08 dólar. O segmento de computador pessoal da Microsoft deve faturar 10,4 bilhões de dólares no período, uma alta de 18,1%, movido por bons ventos no segmento de PC e Windows — é esperado que a entrega nesse setor tenha aumentado em 2,7% no trimestre, ante uma expectativa inicial de 0,3% de alta apenas.
Entre os segmentos que analistas estarão de olho é o Azure, negócio de computação em nuvem da Microsoft que apresentou um crescimento de 93% no primeiro trimestre do ano e está brigando contra o Amazon Web Services, da varejista digital Amazon, pela liderança nesse mercado.
Além da tecnologia de ponta, o Azure é visto no mercado como a “anti-Amazon” e está recebendo grande apelo de competidores da Amazon em segmentos como varejo, saúde e outros que a gigante de Jeff Bezos está mirando. Recentemente, Microsoft e a varejista Walmart anunciaram uma parceria de longo prazo para uso de softwares em nuvem a fim de combater a Amazon mais de perto. A briga se estende à fortuna de seus donos: também esta semana, Jeff Bezos, presidente da Amazon, se tornou mais rico do que Bill Gates, da Microsoft, jamais foi.
A Microsoft vive um bom momento: o preço das ações mais do que dobrou nos últimos três anos e acumula alta de 22,9% em 2018. Mas a empresa tem serviços e produtos voltados para usos empresarial e pessoal que nem sempre são tão interligados como em outras empresas do setor de tecnologia, como a Apple. A pergunta na cabeça dos investidores durante o bom momento é até quando ele irá continuar e o que irá fazer ele continuar. Algo nesse sentido pode ser respondido hoje, seja na nuvem, seja no PC.
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