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Apple perto de ser a primeira empresa a valer US$ 2 trilhões

Gigante da tecnologia focou em serviços e em atrelar seus produtos uns aos outros: deu certo e a Apple pode valer 2 trilhões de dólares nesta sexta

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APPLE: companhia já valorizou 50% no ano, apesar de pandemia e recessão econômica (Aly Song/File Photo/Reuters)

APPLE: companhia já valorizou 50% no ano, apesar de pandemia e recessão econômica (Aly Song/File Photo/Reuters)

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Thiago Lavado

Publicado em 7 de agosto de 2020 às, 06h38.

Última atualização em 7 de agosto de 2020 às, 10h39.

Um feito histórico pode acontecer no mercado de ações nos Estados Unidos nesta sexta-feira. Se os papéis da fabricante de tecnologia Apple continuarem subindo, a companhia pode ser a primeira empresa do país a atingir o valor de mercado de 2 trilhões de dólares. Na quinta-feira, a Apple fechou o dia em alta de 3,49% e capitalização de 1,95 trilhão de dólares.

Os números são parte de um ano expressivo para a Apple, cujas ações acumulam aumento de 50,6% em 2020, contra a pandemia de coronavírus e os impactos negativos na economia. Em 2019, a empresa também teve resultados bastante positivos: as ações tiveram alta de 85%.

A Apple alcançou esses números com uma mudança de foco: o iPhone, principal produto da empresa, teve desaceleração nas vendas em 2016 e, desde então, a companhia vem investindo nos segmentos de serviços e periféricos. De lá pra cá surgiram os populares AirPods e a Apple até apostou na produção de conteúdo com o lançamento de séries da Apple TV+.

No último balanço trimestral, a empresa continuou com bons resultados nas divisões de serviços, que engloba o Apple Music, o Apple TV+ e a App Store — o faturamento subiu de 11,5 bilhões de dólares no segundo trimestre do ano passado para 13,1 bilhões este ano. A divisão de acessórios, que tem Apple Watch e fones de ouvido, também cresceu e passou de 5,5 bilhões de dólares em 2019 para 6,4 bilhões. Periféricos e serviços funcionam melhor nos equipamentos da empresa, e mantém estáveis as vendas smartphones e computadores.

Apesar dos bons ventos, há preocupações no horizonte. O presidente da empresa, Tim Cook, foi um dos ouvidos por congressistas americanos em uma audiência no final de julho, onde foi trazida à tona a problemática do monopólio da empresa, em especial na loja de aplicativos: a App Store cobra taxas de até 30% dos desenvolvedores. Os investidores interpretaram que Cook se saiu bem e tem menos problemas do que demais CEOs à frente de outras gigantes, como Jeff Bezos, da varejista Amazon, ou Mark Zuckerberg, da rede social Facebook.

A Apple já rompeu algumas barreiras conforme se aproximava da marca de 2 trilhões de dólares: na segunda-feira a empresa passou a ser responsável por 6,5% do índice S&P 500, superando a marca dos 6,4%, que foi da gigante de tecnologia IBM há 35 anos. Se alcançado hoje, o novo marco deve ser mais um de outros que virão.

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