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Ryan Gosling fecha primeiro contrato publicitário com relojoaria suíça

O ator fala sobre estilo, família e pandemia em entrevista à EXAME

Ryan Gosling: Chevy restaurado e dublê de piloto no filme Drive (Divulgação/Divulgação)

Ryan Gosling: Chevy restaurado e dublê de piloto no filme Drive (Divulgação/Divulgação)

Ivan Padilla

Ivan Padilla

Publicado em 18 de novembro de 2021 às 06h00.

Ryan Gosling nunca foi piloto, mas tem um pé nas pistas. Dez anos atrás, ele interpretou um dublê de piloto no filme Drive e cuidou pessoalmente da restauração de um lendário Chevy Malibu 1973 usado nas cenas. Agora ele acaba de assinar seu primeiro contrato publicitário (sim, só agora) com uma marca intimamente ligada às competições automobilísticas, a relojoaria suíça TAG Heuer.

A TAG Heuer ficou conhecida no mundo automotivo pela linha Monaco e a ligação com Ayrton Senna. Gosling é agora o rosto da coleção Carrera Three Hands, apresentada no mês passado, em Los Angeles, onde mora o ator. A Casual EXAME­ esteve presente no evento. “Nunca me senti conectado a outras marcas, então foi um ‘sim’ muito fácil”, disse o ator. “Pessoalmente, achei que era o momento certo, porque, com duas filhas pequenas, estou sempre de olho no relógio.”

Um dos princípios da TAG Heuer é explorar nossos limites. Você comentou que escolhe os papéis que o assustam. Por quê?

Eu disse coisas demais ao longo desses anos, mas algumas continuam sendo verdade. Eu não conheço outra forma de fazer as coisas. Como não estudei para ser ator, minha escola foi o trabalho real. No começo, passei boa parte de meu tempo tentando convencer as pessoas e a mim mesmo de que sabia o que estava fazendo. 

Existe o conceito em Hollywood do “um para mim, um para você”, em que um ator aceita um trabalho por interesse e, na sequência, aceita outro mais comercial. Você parece ser uma exceção a essa regra...

Eu já ouvi muito isso também, mas não acho que seja tudo tão preto no branco. No começo, eu achava que meu objetivo era conseguir papéis. Eu só estava tentando pagar meu aluguel e talvez o plano de saúde — era esse meu objetivo. Aí eu dei muita sorte e comecei a trabalhar com bastante frequência. Então percebi que precisava de novas metas. Por um tempo, essa meta era apenas pegar papéis que me desafiavam, só que isso ficou chato, porque eu fazia isso meio que por mim, e filmes são feitos para serem vistos por outras pessoas. Foi então que eu comecei a procurar por trabalhos que cumprissem essas duas funções. 

Como você encarou o lockdown no último ano?

Nossas filhas estão bem naquela idade complicada, em que é sofrido não poder ver e interagir com outras crianças. Eu e a Eva [Mendes] fizemos nosso melhor para mantê-las entretidas. Para ser sincero, acho que atuamos mais nessa quarentena do que nos filmes que fizemos. A plateia era bastante crítica, porém [risos].

Quando criança, você foi homeschooled, ou seja, deixou de ir para a escola para estudar em casa. Essa experiência foi de alguma ajuda durante a pandemia, com as suas filhas?

Eu estudei em casa só por um ano, mas muita coisa mudou nesse período. Eu tive uma professora maravilhosa. Minha mãe era tão boa nisso que acabou se tornando uma professora mesmo, com diplomas em inglês, história e educação. Isso fez dela a pessoa mais indicada para me ajudar quando precisei.  

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