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No inverno da startups, relacionamento pode ser determinante para captar recursos

Pedro Donato, da SuaQuadra, já foi investidor. Agora, como empreendedor, mantém papos frequentes com fundos

Pedro Donato e Abraao Lacerda: é importante abrir portas (Divulgação/Divulgação)

Pedro Donato e Abraao Lacerda: é importante abrir portas (Divulgação/Divulgação)

Marcos Bonfim
Marcos Bonfim

Repórter de Negócios

Publicado em 28 de julho de 2023 às 06h00.

Última atualização em 8 de agosto de 2023 às 07h42.

O empreendedor Pedro Donato tem propriedade para falar de captação de recursos por já ter trabalhado do outro lado. Antes de fundar a SuaQuadra, uma startup de São Paulo com uma plataforma para facilitar a negociação de espaços comerciais, ele passou dez anos em gestoras como Tarpon e Advent. A experiência o ajudou a falar a língua dos investidores e a construir uma rede parruda de relacionamentos na área. Os contatos permitiram a ele e ao sócio Abraao Barros Lacerda levantar 21 milhões de reais vindos de pesos pesados do venture capital brasileiro, como Kaszek, Canary, Caravela e ONEVC, além de investidores como a família Horn (Cyrela).

Fechada em junho, a rodada foi no oitavo mês de operação da SuaQuadra. No período, a startup já conseguiu listar 2.000 imóveis na capital paulista. Entre os clientes estão negócios que operam por franquias, como Kopenhagen, Artex e o Grupo SMZTO, de José Carlos Semenzato. Mesmo já capitalizado, Donato segue falando com fundos. “Nunca converso com um tom de ‘estou levantando dinheiro’, porque realmente a gente não está, mas é sempre legal abrir essas portas”, diz Donato.

(Arte/Exame)

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