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Micro e pequenas empresas contratam 443 mil pessoas no terceiro trimestre

O segmento foi o que mais demitiu no pior momento da pandemia de covid-19 no Brasil, fechando pouco mais de 1 milhão de postos de trabalho

Emprego: em 2019, enquanto as médias e ­grandes empresas fecharam 88.000 postos de trabalho, as micro e pequenas empresas abriram 731.000 vagas (Getty Images/Getty Images)

Emprego: em 2019, enquanto as médias e ­grandes empresas fecharam 88.000 postos de trabalho, as micro e pequenas empresas abriram 731.000 vagas (Getty Images/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 5 de novembro de 2020 às 09h52.

As micro e pequenas empresas mostram recuperação de fôlego após o pior período da crise econômica, entre os meses de março e junho. O segmento foi o que mais demitiu no pior momento da pandemia de covid-19 no Brasil, fechando pouco mais de 1 milhão de postos de trabalho, contra aproximadamente 605.000 das médias e grandes empresas.

No entanto, as micro e pequenas empresas geraram 443.000 empregos nos meses de julho, agosto e setembro, enquanto as maiores criaram 245.000 vagas no mesmo período.

O levantamento, feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), mostra a rápida capacidade de reação das micro e pequenas empresas diante de crises. Considerando o acumulado do ano (incluindo os meses anteriores à chegada da covid-19), os dados mostram que, entre demissões e contratações, as pequenas empresas tiveram saldo melhor, com cerca de 40.000 demissões a menos que as médias e grandes empresas.

As micro e pequenas empresas são o motor da economia. Para sairmos mais rapidamente da crise, será fundamental continuar apoiando esses empresários. Isso passa por uma série de medidas, desde o apoio para que as empresas consigam digitalizar suas vendas até a ampliação da oferta de crédito, que é um oxigênio vital para mantê-las operando”, afirmou o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

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