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Exclusivo: E-moving capta R$ 15 milhões de fundo da Multilaser

Aporte aconteceu por meio da Bertha Capital, gestora de corporate venture capital. Com a quantia, a startup de bikes elétricas pretende escalar seu produto corporativo

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 (Exame/Divulgação)

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Luciana Lima

Publicado em 4 de março de 2022 às, 11h43.

Última atualização em 4 de março de 2022 às, 12h02.

A E-moving, startup de aluguel de bicicletas elétricas, acaba de receber um aporte de R$ 15 milhões da Multilaser por meio da Bertha Capital, gestora de corporate venture capital. 

Com a quantia, a E-moving pretende reforçar os times de vendas e marketing, além de desenvolver uma nova versão de sua bicicleta, em colaboração com a Multilaser.

“A Multilaser é um dos maiores importadores da Ásia, então, nos ajudará com um projeto que temos engavetado desde antes da pandemia, que é importar bikes completas ou algumas peças da China”, diz Gabriel Arcon, CEO e fundador da E-moving. 

Embora desde 2016 a startup tenha internalizado a produção de suas bicicletas, segundo Arcon, o foco da companhia é mais na gestão das frotas e menos na montagem dos equipamentos. “Não queremos ser a Volkswagen, queremos ser a Movida das bikes”. 

O investimento da Multilaser chega em momento em que a E-moving está pivotando o negócio, mirando no público corporativo e passando a oferecer o aluguel de bikes exclusivamente para as empresas. 

“Nós ensaiamos essa guinada para o B2B ainda em 2019, mas tinha uma questão cultural, os RHs estavam meio reticentes e não viam tanto valor em oferecer uma assinatura de bikes elétricas para os seus funcionários”. 

“Mas depois da pandemia, e o fortalecimento das pautas ESG nas empresas, além do aumento das companhias de delivery, isso mudou”, completa. Hoje, a E-moving conta com 700 bicicletas alugadas e atende clientes como Microsoft, Empiricus, Daki e Wickbold. 

“Pretendemos aproveitar também a expertise da Multilaser em vender para o público corporativo, nos tornando mais um produto do seu portfólio para as empresas. O aporte, mais essa parceria, vão acelerar ainda mais o nosso produto”. 

Negócio pivotou vezes 

Com carreira no mercado financeiro, Arcon diz que nunca foi cicloativista, mas teve a ideia de criar a E-moving, em 2015, após começar a pedalar para o escritório em que trabalhava. “Depois que experimentei a bike elétrica nunca mais quis voltar para a comum. Meus colegas de trabalho achavam demais. Mas, na época, e ainda agora, é um produto caro, a manutenção não é barata, pensei: por que não alugar?”. 

A mudança para o segmento corporativo não foi a única guinada no negócio. A primeira aconteceu ainda em 2016, após um ano de operação. Isso porque a ideia inicial de Arcon, inspirado no modelo do Bike Itaú, era oferecer o aluguel das bicicletas por trajetos curtos. 

“Foi um desastre. As pessoas até experimentavam, mas não se planejavam para voltar e alugar mais vezes. Quando um cliente propôs alugar a bicicleta por um mês, para ir de casa para o trabalho todos os dias, vimos que o modelo de negócio tinha que mudar”, diz. 

Agora, de olho na busca de empresas por benefícios diferentes e no crescimento das startups de entrega, a E-moving pretende chegar a 2 mil e-bikes alugadas em 2022. “Queremos nos tornar o Gympass da mobilidade urbana. As empresas têm um potencial de tornar a bicicleta uma opção tão natural quanto o carro ao oferecê-las para os funcionários”, completa. 

 

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