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Al Mondo inova como pousada itinerante

A empresa, do Rio Grande do Sul, promove viagens gastronômicas - que incluem caçar trufas na Itália - para seletos grupos de turistas

Toscana: um dos destinos preferidos dos clientes da empresa

Toscana: um dos destinos preferidos dos clientes da empresa

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2010 às 10h51.

São Paulo - Imagine viajar para a Toscana e se hospedar em um pequeno vilarejo para conhecer a cultura e os sabores locais? Esse é o trabalho da Al Mondo: levar visitantes para viverem a rotina de um local, com muita comida e vinho.

Da cidade de Ijuí, com pouco mais de 75 mil habitantes, dois casais amigos se juntaram para colocar em prática alguns sonhos. Adriana Vedolin, dentista, sonhava em ter uma pousada. Marcelus Vieira queria ser chef de cozinha.

"Tivemos a ideia de fazer uma pousada itinerante, alugar uma casa em algum lugar e realizar o sonho de cozinhar lá", conta Marcelus, um dos quatro sócios da empresa.

Toscana
Em 2004, os amigos começaram a pesquisar se o negócio poderia mesmo dar certo. "Passamos dois anos estudando. Não tínhamos ideia se teria público", conta. Depois de escolhida a locação, um plano de negócios ajudou a estruturar a empresa.

As primeiras viagens do grupo serviram como experiência. O local escolhido foi a Toscana e um grupo de 12 pessoas "arriscou" em comprar o pacote. "Depois o pessoal acabou contando que tinha um plano B caso não gostasse da casa", diz.

Em 2008 foram para a Provença, na França com 24 pessoas. "70% dos que foram na primeira vez voltaram e o resto soube só pelo boca a boca", explica.

Em 2009 o grupo abriu a empresa de vez, já que viram que teria condições de virar um negócio. Além disso, começaram a movimentar dinheiro e precisaram legalizar a situação e as remessas ao exterior para o aluguel das casas na Europa. "Não podíamos correr o risco de ter algum problema na viagem", afirma.

Negócios e luxo
Os visitantes têm liberdade de, após o café da manhã, ter o dia livre para conhecer a região. À noite, todos se reúnem na cozinha para aprender a cozinhar com o chef, com pratos da culinária da região. Entre os mimos, os visitantes são levados a uma fábrica de trufas.

"Fazemos todo um processo individualizado para cada cliente, com um material da viagem, toalhas bordadas com os nomes nos quartos, vemos o que eles gostam de comer para a pessoa se sentir o mais acolhida possível", conta.

Em 2009, houve fila de espera de clientes que não conseguiram lugar. Segundo Vieira, o público das viagens está acostumado a viajar duas ou três vezes por ano e tem um nível de exigência alto. O preço para duas pessoas, apenas a hospedagem com café da manhã e jantar, é de 4300 euros.

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