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Visa faz acordo para comprar fintech sueca Tink por US$2,2 bi

Criada em 2012, a sueca Tink permite aos bancos e outras instituições financeiras compartilhar e acessar dados de consumidores de forma mais simples

Cartao de crédito da Visa é visto sobre teclado de computador.  (Philippe Wojazer/Reuters)

Cartao de crédito da Visa é visto sobre teclado de computador. (Philippe Wojazer/Reuters)

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Reuters

Publicado em 24 de junho de 2021 às 13h20.

Última atualização em 24 de junho de 2021 às 13h20.

A Visa anunciou nesta quinta-feira acordo para comprar a plataforma europeia de open banking Tink por 1,8 bilhão de euros (2,2 bilhões de dólares), meses depois de ter desistido de comprar a rival norte-americana Plaid.

Criada em 2012, a sueca Tink permite aos bancos e outras instituições financeiras compartilhar e acessar dados de consumidores de forma mais simples. A empresa é usada por mais de 3.400 bancos e outras instituições, bem como por mais de 250 milhões de clientes na Europa.

As regras da União Europeia sobre o open banking exigem que os bancos permitam o acesso aos dados dos clientes por terceiros como forma de ampliar a competição.

Porém, alguns especialistas em tecnologia financeira consideram que a aquisição da Tink pela Visa pode disparar preocupações de autoridades de defesa da concorrência, de maneira semelhante ao que aconteceu com a Plaid.

"A Europa é um mercado de open banking muito diferente em relação aos Estados Unidos", disse Simon Taylor, co-fundador da consultoria de fintechs 11:FS. "A Tink é uma das maiores empresas na área e muitas das preocupações que levaram a uma investição do acordo Visa-Plaid podem se aplicar aqui".

"Com a Tink e a iZettle, a Suécia produziu as duas maiores transações de fusão e aquisição envolvendo fintechs", disse Josh Bell, da Dawn Capital, uma companhia de investimentos de risco que apoiou ambas as empresas.

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