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Deprimido por pressão, gerente receberá R$ 30 mil do Itaú

Banco foi condenado pelo TST a pagar indenização de R$ 30 mil a gerente que teria desenvolvido depressão psicótica devido a pressão no trabalho

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	Itaú: indenização era de R$ 150 mil, mas foi diminuída porque banco entrou com recurso
 (Pedro Zambarda/EXAME.com)

Itaú: indenização era de R$ 150 mil, mas foi diminuída porque banco entrou com recurso (Pedro Zambarda/EXAME.com)

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Luísa Melo

Publicado em 31 de janeiro de 2014 às, 07h12.

São Paulo -  O Tribunal Superior de Justiça (TST) condenou o Itaú a pagar uma indenização de 30 mil reais a um gerente bancário que teria desenvolvido depressão psicótica por pressões no trabalho.

Segundo nota divulgada no site oficial do TST, o valor da indenização anteriromente havia sido fixado em 150 mil reais pelo Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, em Minas Gerais, era de 150 mil reais, mas foi reduzido devido a recurso movido pelo banco. 

O caso

De acordo com o TST, o funcionário que deverá ser indenizado começou sua carreira no antigo Banco Nacional, que foi vendido ao Unibanco, em 1985. Ele comandava a agência da cidade de Monte Sião, em Minas Gerais, e teria se destacado como um dos melhores gerentes a nível nacional, sendo até mesmo reconhecido com um prêmio.

Segundo a nota, devido a pressões e metas por vendas altas, aos 33 anos de idade e 15 no banco, o gerente passou a ter problemas de saúde, até ser diagnosticado com depressão. Em 2006, já afastado pelo INSS, o bancário teria tentado suicídio diversas vezes, chegando a ser internado em uma clínica psiquiátrica.

A companheira do bancário pediu a sua interdição judicial e a perícia concluiu pela incapacidade total do gerente, classificando sua doença como "depressão com nível psicótico acentuado e ideação suicida". 

Segundo a nota, o juiz da Vara do Trabalho de Caxambu (MG) concedeu a indenização por dano moral ao se convencer "dos prejuízos devastadores na vida do bancário após examinar prova documental, testemunhal e técnica".

O Itaú ainda pode recorrer da decisão. O banco foi contatado por EXAME.com, mas informou que não irá se posicionar. 

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