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GuiaBolso pode conceder R$1 bi em crédito em 2019, diz executivo

Movimentação da empresa acompanha regulamentação do BC que permitiu a fintechs fazer operações de crédito sem necessidade de parceria com bancos

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GuiaBolso: empresa fechou nesta semana um acordo com o CBSS, banco do grupo Elopar, que fornecerá R$ 40 milhões por mês (GuiaBolso/Divulgação)

GuiaBolso: empresa fechou nesta semana um acordo com o CBSS, banco do grupo Elopar, que fornecerá R$ 40 milhões por mês (GuiaBolso/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 6 de junho de 2018 às, 19h32.

São Paulo - A plataforma especializada em finanças pessoais GuiaBolso pode conceder cerca de 1 bilhão de reais em crédito em 2019, uma vez que a maior oferta de recursos de baixo custo alavanca sua capacidade de oferecer empréstimo pessoal com taxas menores do que as cobradas pelos grandes bancos, disse o principal executivo da fintech.

"Acho que, sim, devemos chegar à casa de 1 bilhão por ano a partir do ano que vem", disse à Reuters o presidente e fundador do GuiaBolso, Thiago Alvarez.

A afirmação vem após o GuiaBolso ter fechado na véspera um acordo com o CBSS, banco do grupo Elopar, controlado por Bradesco e Banco do Brasil, que fornecerá 40 milhões de reais por mês.

Além desse acordo, o GuiaBolso já tem parcerias com instituições financeiras de médio porte, como Banco Votorantim, Banco Semear e a financeira PortoCred. A fintech também capta recursos no mercado por meio de fundos de direitos creditórios.

"O acordo (com o CBSS) está dentro da nossa estratégia de ampliar e diversificar nossas fontes de recursos", disse Alvarez.

Lançado em 2014, o GuiaBolso ganhou popularidade como um aplicativo que acessa as movimentações bancárias dos usuários para ajudá-los a gerenciar finanças pessoais.

Gradativamente, a plataforma tem passado a oferecer serviços financeiros. Em 2016, criou o Just, seu braço que opera a concessão de financiamentos. Até agosto passado, o serviço havia concedido 150 milhões de reais.

A movimentação do GuiaBolso vem na esteira de uma regulamentação do Banco Central, em abril, que permitiu que fintechs passassem a operar individualmente em operações de crédito sem necessidade de terem parceria com instituições financeiras.

A Creditas, fintech que oferece crédito mediante garantia, já pediu registro para se tornar instituição financeira. Outras, como a Geru, também de crédito, também já manifestaram interesse em ir pelo mesmo caminho.

"Não temos uma data ainda para pedir a autorização (para virar banco), mas esse é um caminho natural", disse Alvarez, observando que, mesmo quando a GuiaBolso for uma entidade autônoma, continuará trabalhando com parceiros.

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