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Apresentado por GREENER

Greener une forças com Pachamama Investimentos e Sustainable Cities Global em defesa da Amazônia

Empresas que usam blockchain com transparência em prol da preservação do meio ambiente pretendem levantar milhões em investimentos para projetos socioambientais em região amazônica

Claudio Olimpio, CEO e cofundador da Greener: fundada em 2022, climatech é responsável pela conservação de uma área de 146 mil hectares na região de Apuí, no Amazonas (Greener/Divulgação)

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Publicado em 16 de maio de 2024 às 09h00.

Última atualização em 16 de maio de 2024 às 10h56.

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Mais do que apenas ser o bioma com a maior diversidade biológica do planeta, a Floresta Amazônica também tem um papel crucial no gerenciamento dos gases atmosféricos e no equilíbrio do clima global, devido à sua alta capacidade de sequestrar carbono emitido na atmosfera.

Em meio a tempos de mudanças climáticas causadas pelo aumento dos gases de efeito estufa, criar alternativas para incentivar a conservação da Amazônia é não só vital para evitar danos à natureza como também pode ainda trazer inúmeros recursos para o Brasil.
Uma estimativa da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) aponta que o país tem potencial para atrair investimentos anuais da ordem de R$ 2 bilhões até 2050 em projetos de captura, armazenamento e utilização de carbono (CCUS).

Créditos de carbono

Há quem já esteja desbravando este mercado: é o caso da Greener Tokens, climatech fundada em 2022 e que é responsável pela conservação de uma área de 146 mil hectares na região de Apuí, no sul do estado do Amazonas.

Na região, a empresa coordena diversos projetos para a preservação socioambiental, utilizando o espaço para a criação de créditos de carbono, vendidos no mercado voluntário por meio de tokens específicos – os Greener Preservation Tokens (GPTs), em que um token equivale à neutralização de 1 tonelada de CO2.
No processo de conservação e validação, verificação e gestão do projeto de mensuração de carbono, a Greener conta com as consultorias ambientais Zabotto Consultoria e KPMG. Já para avaliar a capacidade de geração de inventário ambiental do local, a climatech utiliza uma metodologia exclusiva, desenvolvida pelo professor Iraê Guerrini da Unesp.

Essa metodologia foi desenvolvida seguindo os padrões mundiais do IPCC Global, com as características específicas do solo e a biodiversidade da região. “Após uma pré-avaliação da área por satélite e de visitas de campo para validar as características reais da biodiversidade da região, a equipe da Unesp faz uma análise detalhada da capacidade de sequestro de carbono, hectare por hectare, adotando padrões globais de medição”, explica Claudio Olimpio, CEO e cofundador da empresa de soluções globais de sustentabilidade.

Impacto socioambiental

Além da conservação da floresta, o método da Greener tem ainda uma pegada socioambiental, buscando melhorar a vida da população daquela região. Entre as iniciativas está a destinação de 5% da receita líquida obtida com os ativos ambientais à Associação Agroextrativista Aripuanã-Guariba (Asaga), que atua com a extração do óleo de copaíba na região, no sul do estado do Amazonas.
Já com a consultoria ambiental Zabotto, a Greener atua em um projeto liderado pela Fazenda Amazônia. Situada também na comunidade do município de Apuí, a iniciativa envolve um compromisso de investimento de R$ 5 milhões ao longo dos próximos cinco anos em projetos socioambientais — com a distribuição de R$ 1 milhão anualmente.
Esse investimento será direcionado para iniciativas que recebem aprovação em audiências públicas, sob a supervisão do Ministério Público e com a ativa participação da liderança local. “Fazemos diversos investimentos para entender as necessidades dessas pessoas, que são os verdadeiros guardiões da floresta, nos ajudando no trabalho de conservação”, explica Olimpio.

Novas parcerias

Visando ampliar a conscientização do mercado e a participação em projetos socioambientais, a Greener começou um trabalho para solidificar parcerias em torno da Floresta Amazônica.

Fundada por Bruno Gagliasso, João Marcello Gomes Pinto e Rodrigo Rivellino, a Pachamama Investimentos vai participar de uma joint venture com a climatech cofundada por Claudio Olimpio.

Bruno Gagliasso: ator é um dos sócios da Pachamama Investimentos que, em parceria com a Greener, viabiliza o investimento na conservação e na compensação ambiental (Greener/Divulgação)

“Ganhamos sócios com os mesmos valores que os nossos, o mesmo propósito e a mesma visão de futuro. Mais do que comercializar ativos, esse é um projeto de transformação de hábitos e de educação. Queremos ser um grande conglomerado para atrair empresas e pessoas muito fortes na área de ESG e sustentabilidade”, destaca João Marcello. “Com a parceria com a Greener, a gente passa a utilizar um ativo ambiental com muita transparência, governança e solidez”, ressalta ainda o cofundador da Pachamama.

João Marcello Gomes Pinto, um dos fundadores da Pachamama Investimentos: intenção de ser um grande conglomerado para atrair empresas e pessoas fortes na área de ESG (Greener/Divulgação)

CASACOR 2024

Para o cofundador da Greener, a união com a Pachamama traz uma expertise comercial e grande potencial de educação e conscientização ao consumidor final da nossa jornada. “A Pachamama tem um trabalho muito bom de conscientização, educação e conversão de pessoas e empresas às nossas causas”, diz OlImpio. Um desses exemplos de conscientização poderá ser conferido no primeiro projeto da joint venture na mostra de arquitetura, design e paisagismo CASACOR.

Com estreia prevista para 21 de maio, a mostra terá anuários, exposição e operações empresariais  neutralizadas. Além disso,  os espaços de arquitetos que aderirem à neutralização terão um cálculo de impacto ambiental, considerando a escolha de material e projetos dos arquitetos.

O público previsto de 120 mil visitantes também poderá adquirir ingressos com a compensação do impacto de seu deslocamento até a CASACOR. Os projetos, porém, não param por aí: a parceria também cuidará da compensação de eventos como o Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1 e festivais de música e gastronomia.

Projetos socioambientais

A parceria entre Pachamama e Greener, porém, não se restringe ao Brasil. A ambição da joint venture é ser uma referência mundial na manutenção e na conservação da biodiverisidade.

Não à toa, a Greener firmou um acordo com a Sustainable Cities Global (SCG), companhia liderada pela premiada empreendedora social britânica Saeeda Ahmed. “Saeeda é uma referência global quando o assunto é ESG e pode nos ajudar muito a acelerar iniciativas em todo o mundo”, ressalta Olimpio.

A empreendedora social britânica Saeeda Ahmed: a Greener firmou um acordo com a Sustainable Cities Global, companhia liderada por ela (Greener/Divulgação)

A expectativa é de que o Brasil e outros países em desenvolvimento tenham acesso a um fundo de US$ 750 milhões ao longo de cinco anos, destinado a projetos socioambientais na Amazônia e financiado por meio do comércio voluntário de créditos de carbono.

“Essa união de organizações surge em um momento essencial para as instituições comprometidas com o planejamento de iniciativas sustentáveis de longo prazo. É fundamental ter uma governança sólida e uma abordagem transparente para assegurar que essas ações gerem impactos significativos no mundo”, finaliza Claudio Olimpio, CEO e cofundador da Greener.

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