Negócios

Quem é o bilionário da Brex que fechou atração de Noronha para casamento com show de Alok e Maroon 5

À direita na foto, Henrique Dubugras tem uma fortuna avaliada em 1,5 bilhão de dólares

Henrique Dubugras, à direita, fundou a Brex com o também brasileiro Pedro Franceschi (Brex/Divulgação)

Henrique Dubugras, à direita, fundou a Brex com o também brasileiro Pedro Franceschi (Brex/Divulgação)

Marcos Bonfim
Marcos Bonfim

Repórter de Negócios

Publicado em 6 de outubro de 2023 às 07h59.

Última atualização em 4 de abril de 2024 às 09h48.

O brasileiro Henrique Dubugras ficou conhecido no ecossistema de empreendedorismo pela criação da fintech Brex, fundada no Vale do Silício, nos Estados Unidos, ao lado do também brasileiro Pedro Franceschi.

O negócio foi fundado em 2017 e em 2018 já era um unicórnio, denominação para aquelas empresas avaliadas em mais de 1 bilhão de dólares. À época, os dois sócios e jovens empreendedores tinham apenas 22 anos.

Das manchetes de negócios,  o empreendedor e bilionário pulou para as colunas sociais nesta semana. Veículos como o Globo e o Metrópoles revelaram que Dubugras reservou pontos turísticos da ilha de Fernando de Noronha, em Pernambuco, para o seu casamento com a cientista de computação Laura Fiuza.

A festa será realizada neste sábado, 7, e deve reunir 600 pessoas e ter atrações como Maroon 5 e DJ Alok. 

Segundo as publicações, os pontos como pousadas famosas na ilha foram reservados por 10 dias e os custos dos festejos ultrapassam a casa de R$ 10 milhões.

Procurada pela EXAME, a startup não se posicionou até a publicação do texto. A matéria será atualizada caso o faça.

Brex: de unicórnio a decacórnio

O modelo da Brex foi criado quando os dois empreendedores brasileiros moravam nos Estados Unidos.  Eles foram ao país para estudar ciência da computação na Universidade de Stanford, mas desistiram no meio do caminho para abrir o novo negócio.

Os dois se conheceram em 2012 pelo Twitter, hoje X. Um ano depois criaram um primeiro negócio, a fintech de meio de pagamentos Pagar.me, vendida para a Stone em 2016.

Já em solo americano, lançaram a Brex, com a proposta de oferecer cartões de crédito corporativos para outras startups e empresas de inovação, entre elas Airbnb e Class Pass.

Desde o início da operação, o modelo de negócio expandiu para atender também pequenas empresas tradicionais e agregou uma série de serviços de gestão e previsibilidade financeira. 

Em outubro de 2021, a Brex virou um decacórnio, a nomenclatura para quem supera US$ 10 bilhão em valuation.

A definição veio após levantar 300 milhões de dólares em rodada de investimento série E liderada pela Greenoaks. Meses antes, a Brex tinha recebido 425 milhões de dólares na Série D, em aporte puxado por outra gigante entre as gestoras de venture capital, a Tiger Global Management.

No rol de investidores, os dois brasileiros e a Brex atraíram ainda a Y Combinator Continuity, Ribbit Capital, DST Global, Lone Pine Capital e IVP.

O novo valuation levou Dubugras e Franceschi à lista de bilionários da Forbes no ano passado. Segundo os cálculos do ranking, cada um detém uma fortuna estimada em 1,5 bilhão de dólares. Eles dividem a posição 1.929 entre os mais ricos do mundo. 

Acompanhe tudo sobre:Bilionários

Mais de Negócios

A malharia gaúcha que está produzindo 1.000 cobertores por semana — todos para doar

Com novas taxas nos EUA e na mira da União Europeia, montadoras chinesas apostam no Brasil

De funcionária fabril, ela construiu um império de US$ 7,1 bilhões com telas de celular para a Apple

Os motivos que levaram a Polishop a pedir recuperação judicial com dívidas de R$ 352 milhões

Mais na Exame