Negócios

COP26: energia limpa gera inovação e empregos, diz Biden

Presidente dos Estados Unidos diz que seu país não apenas está de volta ao jogo como vai ser exemplo para o mundo no combate às mudanças climáticas

Joe Biden: discurso na abertura da COP26 (Andy Buchanan/Pool/Getty Images)

Joe Biden: discurso na abertura da COP26 (Andy Buchanan/Pool/Getty Images)

Em seu discurso durante a abertura da COP26, Joe Biden falou que esse evento tem de ser o início de uma década de ambição e inovação. “As mudanças climáticas já estão impactando a vida das pessoas, e seus efeitos já nos custaram trilhões de dólares”, disse Biden, se referindo a secas, inundações e queimadas, só para citar alguns. “Se falharmos, ninguém, em lugar algum do mundo, estará seguro. A cada dia que não agimos, o desafio fica maior”.

Biden reforçou que a COP26 deve ser um ponto de inflexão, a partir do qual começaremos a construir um futuro de energia limpa. “A oscilação e o aumento no preço de energia reforçam que temos de diversificar para uma matriz renovável”.

Os Estados Unidos reforçaram a meta de reduzir suas emissões de gases de efeito estuda em 50%-52% até 2030, comparado com 2005, e prometeram fazer novos anúncios ao longo da COP26. “Isso tem de ser visto como uma oportunidade. Nossa meta de ser net zero até 2050 vai demandar muito investimento em energia limpa, e para isso criaremos empregos qualificados”.

Biden também reforçou que os países desenvolvidos têm a obrigação de ajudar os países em desenvolvimento nessa transição para uma economia de baixo carbono. “Só conseguiremos limitar o aquecimento global a 1,5º C se trabalharmos juntos”.

O presidente Joe Biden terminou seu discurso reforçando que essa precisa ser a década de transformação, que preserva o planeta e aumenta a qualidade de vida das pessoas. E disse: “Aqueles, entre nós, que desmataram suas florestas, têm uma obrigação ainda maior.”

Acompanhe tudo sobre:COP26Estados Unidos (EUA)Joe BidenMudanças climáticas

Mais de Negócios

De água potável e resgates a consultas médicas e abrigos: o papel das startups gaúchas na crise

Este grupo aposta em startups para manter a Amazônia em pé e reduzir o risco de desastres climáticos

MELHORES E MAIORES 2024: inscrições terminam nesta sexta, 10

Empresa de Israel compra startup paulista de R$ 150 milhões para fazer pessoas passearem de ônibus

Mais na Exame