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Amazon se une à Nestlé para ação no varejo físico

Para Alexandre Szapiro, diretor- geral da Amazon no Brasil, a campanha é uma forma de levar livros a locais não alcançados pelas livrarias


	Liberato Milo (E), vice-presidente da Nestlé, e Alexandre Szapiro, diretor da Amazon no Brasil: união de livros e chocolates
 (Karin Salomão/EXAME.com)

Liberato Milo (E), vice-presidente da Nestlé, e Alexandre Szapiro, diretor da Amazon no Brasil: união de livros e chocolates (Karin Salomão/EXAME.com)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 10 de dezembro de 2015 às 09h55.

São Paulo - A Amazon se juntou à Nestlé para aumentar seu impacto e estimular a venda de livros digitais. Uma campanha permite que consumidores baixem livros digitais da Amazon a partir de um código estampado em caixas de bombons das marcas Garoto e Nestlé.

Cada caixa dá direito a fazer download de um entre 10 livros para o Kindle (tablet de leitura da Amazon) ou aplicativo. Serão 30 milhões de caixas, vendidas até abril de 2016.

Para Alexandre Szapiro, diretor- geral da Amazon no Brasil, a campanha é uma forma de levar livros a locais não alcançados pelas livrarias. Segundo o diretor, o país tem apenas 1.200 lojas desse tipo.

No Brasil, a companhia atua apenas com a venda de livros, físicos e digitais.

De acordo com Liberato Milo, vice-presidente da unidade de chocolates da Nestlé, a parceira com a Amazon irá agregar valor ao seu produto.

Essa é a segunda incursão no varejo físico brasileiro da gigante do comércio eletrônico. No mês passado, ela abriu um quiosque em shopping de São Paulo. Nele, pessoas poderiam testar o Kindle e baixar livros e o aplicativo de leitura para o seu aparelho.

Em novembro, a Amazon abriu sua primeira loja física nos Estados Unidos, com 6.000 títulos à venda. A loja online inaugurou sua versão física em fevereiro, ao inaugurar um ponto comercial dentro de uma universidade americana.

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