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A pedido de Mourão, ministro vai à Embraer discutir acordo com Boeing

Nos últimos dias, o vice-presidente se reuniu com investidores e advogados que questionam a operação que vai criar joint-venture entre as duas companhias

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Aviões da Embraer: negócio com a Boeing está programado para ser votado em assembleia de acionistas no próximo dia 26. Mas têm crescido as críticas à transação. (Germano Luders/Exame/Exame)

Aviões da Embraer: negócio com a Boeing está programado para ser votado em assembleia de acionistas no próximo dia 26. Mas têm crescido as críticas à transação. (Germano Luders/Exame/Exame)

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Denyse Godoy

Publicado em 21 de fevereiro de 2019 às, 11h21.

Última atualização em 21 de fevereiro de 2019 às, 13h59.

São Paulo - O ministro da Defesa, general do Exército Fernando Azevedo e Silva, visitou a Embraer  nesta quinta-feira. O objetivo da visita, segundo EXAME apurou, é discutir o acordo da fabricante de aviões brasileira com a gigante americana Boeing.

Silva viajou a pedido  do vice-presidente da República, general Hamilton Mourão. Nos últimos dias, Mourão tem encontrado com investidores e advogados que questionam a operação que vai criar uma joint-venture entre a brasileira e a Boeing, da qual a americana controlará 80%.

Procurada por EXAME, a Embraer confirmou que o ministro visitou a divisão de Defesa da Embraer, localizada na cidade de Gavião Peixoto, interior de São Paulo. Mas negou que a negociação com a Boeing estivesse na pauta. Estava prevista na agenda do ministro também uma visita à sede da companhia em São José dos Campos, mas a empresa informou que a segunda etapa da viagem não vai acontecer.

O negócio está programado para ser votado em assembleia de acionistas no próximo dia 26. Mas têm crescido as críticas à transação. Em sua última edição, EXAME revelou que um grupo de advogados e acionistas minoritários faz uma investida na ala militar do governo para tentar impedir a associação das duas fabricantes de aviões.

O principal argumento é que a transação beneficia apenas a gigante americana, já que negócio faria a Embraer perder toda a equipe de pesquisa e desenvolvimento. Segundo investidores, um dos principais alvos da Boeing é a Eleb, subsidiária da Embraer que projeta trens de pouso, considerada referência mundial.

A assessoria de imprensa do ministério da Defesa não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. A assessoria da vice-presidência não comentou.

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