Mundo

Ucrânia assinará acordos de segurança com França e Alemanha

Acordos representam uma continuação dos compromissos assinados pelo G7 paralelamente à reunião de cúpula da Otan na Lituânia em julho de 2023

Quase dois anos após o início da invasão russa, em 24 de fevereiro de 2022, "nossa determinação [de apoiar a Ucrânia] permanece", ressaltou um assessor da presidência francesa (AFP/AFP Photo)

Quase dois anos após o início da invasão russa, em 24 de fevereiro de 2022, "nossa determinação [de apoiar a Ucrânia] permanece", ressaltou um assessor da presidência francesa (AFP/AFP Photo)

AFP
AFP

Agência de notícias

Publicado em 16 de fevereiro de 2024 às 07h37.

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, viajará nesta sexta-feira, 16, a Berlim e, depois, a Paris, para assinar acordos de segurança que garantam ao seu país um apoio militar e financeiro de longo prazo.

O chefe de governo alemão, Olaf Scholz, receberá Zelensky pela manhã em Berlim, onde assinarão o acordo. Em seguida, oferecerão uma entrevista coletiva, segundo um porta-voz do Executivo alemão.

O líder ucraniano viajará então a Paris, com o objetivo de fechar um acordo semelhante com o presidente Emmanuel Macron.

Quase dois anos após o início da invasão russa, em 24 de fevereiro de 2022, "nossa determinação [de apoiar a Ucrânia] permanece", ressaltou um assessor da presidência francesa.

Os acordos representam uma continuação dos compromissos assinados pelo G7 paralelamente à reunião de cúpula da Otan na Lituânia em julho de 2023. Durante esse encontro, os líderes da aliança atlântica não estabeleceram um calendário para a adesão da Ucrânia, mas os países do G7 se comprometeram a fornecer um apoio militar "de longo prazo" a Kiev em sua guerra com a Rússia.

O Reino Unido foi o primeiro a fechar um acordo desse tipo, durante uma visita do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, a Kiev em janeiro. Os países da União Europeia ainda não haviam dado esse passo.

A Ucrânia continua negociando com outros países, como Itália e Estados Unidos. Além disso, outros países que não fazem parte do G7, como a Polônia, aderiram à iniciativa.

Esses compromissos de segurança podem incluir o fornecimento de equipamento militar moderno interoperável com os da Otan, a formação de soldados ucranianos ou o reforço da indústria de defesa ucraniana.

Acompanhe tudo sobre:Volodymyr-ZelenskyEmmanuel MacronUcrâniaFrançaGuerras

Mais de Mundo

Guerra nas estrelas? EUA ampliam investimentos para conter ameaças em órbita

Reguladores e setor bancário dos EUA devem focar em riscos essenciais, diz diretora do Fed

Bandeira invertida coloca Suprema Corte dos EUA em apuros

Primeiro-ministro eslovaco passa por nova cirurgia e segue em estado grave

Mais na Exame