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Putin pede aos russos que votem para demonstrar 'patriotismo'

"Peço que compareçam para votar e expressem a sua posição cívica e patriótica, que votem no candidato de sua escolha, pelo futuro da nossa amada Rússia", disse Putin em discurso exibido pela televisão pública

Putin invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 (Contributor/Getty Images)

Putin invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 (Contributor/Getty Images)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 14 de março de 2024 às 07h18.

O presidente da Rússia, Vladímir Putin, pediu nesta quinta-feira aos compatriotas que votem nas eleições presidenciais, de 15 a 17 de março, para demonstrar seu "patriotismo".

"Peço que compareçam para votar e expressem a sua posição cívica e patriótica, que votem no candidato de sua escolha, pelo futuro da nossa amada Rússia", disse Putin em um discurso exibido pela televisão pública russa. "Participar nas eleições é demonstrar seus sentimentos patrióticos", acrescentou Putin, candidato à reeleição.

"Estou convencido de que compreendem o período difícil que o nosso país atravessa, os difíceis desafios que enfrentamos em praticamente todas as áreas", completou o presidente russo, em um contexto das sanções ocidentais contra Moscou devido à ofensiva na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.

"Para continuar respondendo aos desafios de maneira digna e superar as dificuldades com sucesso, devemos continuar unidos e confiantes em nós mesmos", afirmou.

Eleições em meio à guerra

Putin invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, desencadeando uma guerra em grande escala após oito anos de conflito no leste da Ucrânia entre as forças de Kiev de um lado e ucranianos pró-russos e representantes do Kremlin do outro.

O confronto completou dois anos no final de fevereiro. No momento, a Rússia controla agora quase 20% do território ucraniano e está se rearmando muito mais rápido do que o Ocidente e a Ucrânia.

Kiev acusa Moscou de "imperialismo" e de querer "apagar" sua história ao invadir o território ucraniano. Já A Rússia afirma que as áreas que controla na Ucrânia são ocupadas por ucranianos de origem russa e agora lhe pertencem.

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