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Pós-pandemia: 1ª viagem do Papa será a país que foi epicentro do terror

Intenção é levar mensagem de paz à região que caiu nas mãos do Estado Islâmico, no Oriente Médio, e ainda é vítima de atentados; viagem acontece em março

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O Papa em cerimônica na basílica Ara Coeli em Roma: pontífice visitará o Iraque no pós-pandemia (Andrea Riccardi/Divulgação)

O Papa em cerimônica na basílica Ara Coeli em Roma: pontífice visitará o Iraque no pós-pandemia (Andrea Riccardi/Divulgação)

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Carla Aranha

Publicado em 7 de dezembro de 2020 às, 16h33.

Última atualização em 7 de dezembro de 2020 às, 17h01.

O Papa Francisco deverá ser o primeiro pontífice a visitar o Iraque, país de insurgência do Estado Islâmico. O poderio militar dos jihadistas enfraqueceu depois que vários de seus integrantes foram mortos na guerra para expulsá-los do Iraque, entre 2016 e 2017. Mas os insurgentes continuam a praticar atentados, embora de menor porte.

De acordo com informações do Vaticano, o Papa deverá partir de Roma no dia 4 de março para uma viagem de três dias por Bagdá, Erbil, no nororeste do país, e Mossul, que foi a capital do Estado Islâmico no Iraque. Hoje, Mossul, uma cidade de 2 milhões de habitantes com importantes sítios arqueológicos, passa por um momento de reconstrução.

O objetivo da visita é levar uma mensagem de paz à região. O governo iraquiano demonstrou contentamento com a iniciativa e disse que a visita do Papa representa um "momento histórico".

Será a primeira jornada do Papa em um ano, desde o início da pandemia do coronavírus.

O Iraque, que ocupa a região da antiga Mesopotâmia, onde foi criada a escrita, é considerado o berço das religiões monoteístas. A cidade de Ur, no sul do país, é apontada como o local de nascimento do profeta Abraão, pai do judaísmo.

Até a invasão do Iraque, em 2003, o cristianismo também estava bastante presente no país. Depois disso, grupos terroristas islâmicos começaram a atacar pessoas que professavam de outros credos e o número de praticantes de outras religições diminuiu. Muitos imigraram.

Atualmente, acredita-se que cerca de 100.000 cristãos vivam no Iraque, a maioria na cidade de Erbil, onde desfrutam de relativa segurança, e seus arredores.

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