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G7 se diz preparado para manter a resiliência do sistema financeiro

Líderes defendem que a política fiscal deve continuar a fornecer apoio temporário para grupos vulneráveis

Shunichi Suzuki, Japan's finance minister, second right, delivers the opening speech while seated next to Kazuo Ueda, governor of the Bank of Japan (BOJ), second left, at the Group of Seven (G-7) finance ministers and central bank governors meeting in Niigata, Japan, on Thursday, May 11, 2023. Finance ministers and central bank governors from the world's wealthiest nations gather in Japan with a growing list of urgent issues to discuss, from the risk of more bank failures and the need for debt restructuring to the threat of a US default. Photographer: Kimimasa Mayama/EPA/Bloomberg via Getty Images (Kimimasa Mayama/Getty Images)

Shunichi Suzuki, Japan's finance minister, second right, delivers the opening speech while seated next to Kazuo Ueda, governor of the Bank of Japan (BOJ), second left, at the Group of Seven (G-7) finance ministers and central bank governors meeting in Niigata, Japan, on Thursday, May 11, 2023. Finance ministers and central bank governors from the world's wealthiest nations gather in Japan with a growing list of urgent issues to discuss, from the risk of more bank failures and the need for debt restructuring to the threat of a US default. Photographer: Kimimasa Mayama/EPA/Bloomberg via Getty Images (Kimimasa Mayama/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 13 de maio de 2023 às 11h51.

Em comunicado após reunião de ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais, o G7 afirmou que continuará a trabalhar em colaboração com as autoridades reguladores para monitorar os desenvolvimentos do setor financeiro. O texto destaca ainda que os países estarão prontos para tomar as medidas apropriadas para manter a estabilidade financeira e a resiliência do sistema financeiro global.

"Reafirmamos que nosso sistema financeiro é resiliente, apoiado pelas reformas regulatórias financeiras implementadas após a crise de 2008, incluindo aumentos consideráveis nos níveis de capital e liquidez dos bancos, uma estrutura internacional para lidar de forma efetiva com quebras de instituições e um fortalecimento regulatório", diz o documento divulgado.

O G7 reforçou também o compromisso com uma combinação de políticas macroeconômicas de crescimento que apoie a sustentabilidade fiscal e de preços no médio prazo. Para isso, defende que a política fiscal deve continuar a fornecer, conforme apropriado, apoio temporário para grupos vulneráveis impactados pelo aumento do custo de vida. "A atuação fiscal deve garantir a sustentabilidade no médio prazo e ser coerente com a orientação da política monetária em meio a pressões inflacionárias", aponta o comunicado.

Nesse sentido, os líderes destacam que a inflação permanece elevada e os bancos centrais continuam "fortemente comprometidos em atingir a estabilidade de preços". Dessa forma, buscam garantir que as expectativas inflacionárias permaneçam bem ancoradas, enquanto comunicam claramente as posições políticas para ajudar a limitar os impactos negativos em outros países.

O G7 reafirmou os compromissos cambiais de maio de 2017 e enfatizou a importância de promover reformas do lado da oferta, especialmente aquelas que aumentam o abastecimento e produtividade.

Ucrânia

Sobre o confronto entre Rússia e Ucrânia, o G7 reforçou o apoio a Kiev contra a "agressão ilegal e injustificável" russa. O grupo destaca que o orçamento do apoio econômico à Ucrânia para 2023 e início de 2024 foi elevado a US$ 44 bilhões, o que permitiu a aprovação de um programa do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a Ucrânia no valor de US$ 15,6 bilhões.

"Continuamos comprometidos em combater qualquer tentativa de evadir e minar nossas medidas de sanção", dizem. As estratégias incluem fortalecer o monitoramento das transações econômicas entre Rússia e outros países, tomar novas medidas em relação ao setor russo e monitorar de perto a eficácia dos limites de preços do petróleo produto russo e seus derivados.

Os ativos soberanos da Rússia em jurisdição dos países do G7 permanecerão bloqueados, segundo a declaração realizada pelas autoridades em 24 de fevereiro.

Acompanhe tudo sobre:G7 – Grupo dos SeteCrise econômica

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