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Desperdício de alimentos é preocupação enorme, diz G20

Os alimentos desperdiçados são um problema enorme, e as nações devem garantir que o excedente de comida seja dado aos famintos, segundo ministros do G20

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	Alimentos em lixão: uma redução na quantidade de alimentos desperdiçado melhoraria a segurança alimentar, afirmaram os ministros
 (Jean-Christophe Verhaegen/AFP)

Alimentos em lixão: uma redução na quantidade de alimentos desperdiçado melhoraria a segurança alimentar, afirmaram os ministros (Jean-Christophe Verhaegen/AFP)

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David Dolan

Publicado em 8 de maio de 2015 às, 16h25.

Istambul - Os alimentos desperdiçados pelos consumidores são um problema econômico enorme, e as nações precisam garantir que o excedente de comida seja dado aos famintos, ao invés de ser jogado fora, disseram ministros da Agricultura do G20 nesta sexta-feira.

A cúpula de dois dias em Istambul adotou como foco os problemas da segurança alimentar e da nutrição, incluindo o impacto na mudança climática.

Uma redução na quantidade de alimentos desperdiçado melhoraria a segurança alimentar, afirmaram os ministros em seu comunicado final.

“Notamos com grande preocupação a extensão significativa da perda e do desperdício de alimentos... e suas consequências negativas para a segurança alimentar, a nutrição, o uso de recursos naturais e o meio-ambiente”, declararam os titulares da pasta.

“Enfatizamos isto como um problema global de significado econômico, ambiental e social enorme”.

Estima-se que 1,3 bilhão de toneladas de comida, ou aproximadamente 30 por cento da produção mundial, seja perdida ou desperdiçada anualmente, segundo afirmou a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês) no ano passado. Agências da Organização das Nações Unidas (ONU) disseram que esse montante alimentaria facilmente os 800 milhões de famintos do mundo.

Em países em desenvolvimento, os alimentos se perdem por causa do armazenamento ou transporte inadequados, e em nações ricas muitas vezes é simplesmente desperdiçado.

“No mundo desenvolvido, realmente é questão de reduzir o tamanho das porções. É questão de fazer com que as pessoas entendam precisamente quando a comida não está boa para o consumo humano”, explicou o secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Tom Vilsack, à Reuters em uma entrevista no final da quinta-feira e antes da cúpula.

“Acho que existe uma tendência de jogar coisas fora mais rápido do que é preciso.” 

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