Mundo

China e Austrália tentam reparar laços com reunião de chanceleres

A australiana Penny Wong se encontrou com seu contraparte chinês, Wang Yi, em meio ao 50º aniversário das relações diplomáticas entre os dois países

Fazia quatro anos que a Austrália não enviava um chanceler à China (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Fazia quatro anos que a Austrália não enviava um chanceler à China (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de dezembro de 2022 às 10h38.

Última atualização em 21 de dezembro de 2022 às 11h33.

Os ministros de Relações Exteriores de China e Austrália se reuniram em Pequim nesta quarta-feira, 21, numa tentativa de restaurar laços políticos de alto nível e estabilizar uma relação que ficou bastante tumultuada nos últimos anos.

A australiana Penny Wong se encontrou com seu contraparte chinês, Wang Yi, em meio ao 50º aniversário das relações diplomáticas entre os dois países. Fazia quatro anos que a Austrália não enviava um chanceler à China.

Receba as notícias mais relevantes do Brasil e do mundo na newsletter gratuita EXAME Desperta.

"Todos nós compartilhamos interesse em uma região que respeita a soberania, que é pacífica, que é estável e próspera", disse Wong. Ela acrescentou que "por meio de um relacionamento mais estável entre a Austrália e a China, podemos ajudar a garantir que nosso povo, nossa região e o mundo possam desfrutar de paz e segurança", segundo a Associated Press australiana.

A visita de Wong alimentou esperanças de que a China levante bloqueios a importações de produtos australianos e possivelmente liberte dois cidadãos do país detidos em território chinês. Fonte: Associated Press.

LEIA TAMBÉM:

Acompanhe tudo sobre:AustráliaChinaComércio exteriorDiplomacia

Mais de Mundo

Como a província chinesa de Fujian resolveu problemas de produção escassa de alimentos

Comunidade empresarial chinesa faz apelo aos EUA para cancelarem medidas de tarifas sobre produtos

Netanyahu nega propostas para governo civil palestino em Gaza

EUA afirma que China 'não pode ter' Rússia e Ocidente simultaneamente

Mais na Exame