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China vai abandonar restrições de cota a programas de investimento

Pequim espera que as entradas de capital estrangeiro possam ajudar a compensar as crescentes saídas de recursos

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Prédio da Administração Estatal de Câmbio da China
11/02/2017
REUTERS/Jason Lee (Jason Lee/Reuters)

Prédio da Administração Estatal de Câmbio da China 11/02/2017 REUTERS/Jason Lee (Jason Lee/Reuters)

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Reuters

Publicado em 10 de setembro de 2019 às, 14h48.

Última atualização em 10 de setembro de 2019 às, 17h26.

O regulador de câmbio da China disse nesta terça-feira (10) que decidiu abandonar restrições de cota em dois grandes programas de investimento, uma vez que o iuane mais fraco e crescentes fluxos de saída levaram Pequim a tentar atrair mais capital estrangeiro.

Embora destaque a sede da China por financiamento externo à medida que a economia desacelera em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos, a iniciativa também parece amplamente simbólica, pois dois terços das cotas existentes permanecem sem uso.

A Administração Estatal de Câmbio da China (SAFE, na sigla em inglês) removeria as cotas para o esquema do investidor institucional estrangeiro qualificado (QFII) --denominado em dólar-- e de seu par em iuane, o RQFII, informou em comunicado em seu site.

O regulador informou que a medida "deixaria muito mais conveniente a participação de investidores estrangeiros nos mercados financeiros domésticos da China, tornando os mercados de títulos e ações da China mais amplamente aceitos pelos mercados internacionais".

A remoção de cotas ocorre em meio à escalada da guerra comercial entre China e EUA que ameaça o crescimento da segunda maior economia do mundo.

Pequim espera que as entradas de capital estrangeiro possam ajudar a compensar as crescentes saídas de recursos e dar apoio ao iuane, que caiu para seus níveis mais baixos em relação ao dólar desde o início da crise financeira global em 2008.

Os ingressos também podem ajudar a reforçar a balança de pagamentos da China, já que alguns analistas temem que o país esteja caminhando perigosamente em direção a déficits gêmeos em suas contas fiscal e corrente.

A remoção "é um sinal claro de que os formuladores de políticas querem incentivar a entrada de capital", escreveu Win Thin, chefe global de estratégia de câmbio da Brown Brothers Harriman.

"O corolário é que eles ainda estão muito preocupados com as saídas de capital e, portanto, evitarão quaisquer medidas que possam intensificá-las", disse ele.

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