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Agências se unem e fundam Observatório da Diversidade na Propaganda

A entidade setorial visa unir o mercado na construção de compromissos, metas e programas educativos com a missão de acelerar a inclusão de LGBTI+ na publicidade nacional

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 (Sabrina Bracher/Getty Images)

(Sabrina Bracher/Getty Images)

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Marina Filippe

Publicado em 4 de julho de 2021 às, 08h30.

Com o objetivo de garantir e ampliar a presença de pessoas LGBTI+ no mercado de propaganda brasileiro, algumas agências se unem fundam o Observatório da Diversidade na Propaganda.

O mundo está mais complexo, mas dá para começar com o básico. Veja como, no Manual do Investidor 

A entidade setorial visa unir o mercado na construção de compromissos, metas e programas educativos com a missão de acelerar a inclusão deste grupo na publicidade nacional.

Mais do que compilar e dar visibilidade para a representação de pessoas LGBTI+ nas campanhas publicitárias, o Observatório se atenta, principalmente, à presença desses profissionais na criação desses conteúdos e espaços de decisão.

AKQA, CUBOCC, DENTSU INTERNATIONAL BRASIL, GANA, GREY, MOOC, MUTATO, NEW VEGAS, PUBLICIS e SOKO são as agências fundadoras do Observatório e, com cadeira fixa no conselho do órgão, assumem o compromisso público com a diversidade.

A iniciativa tomou corpo a partir da união de lideranças de agências, comitês de diversidade, anunciantes e plataformas, em abril, em oposição ao Projeto de Lei 504, que tramitou na Assembleia Legislativa de São Paulo e foi enviado às comissões após pressão de diversos setores.

"Para o mercado, a PL504 significou uma ameaça à liberdade de expressão mas, para a comunidade LGBTI+, o que está em jogo é o direito de existir", diz Ariel Nobre, publicitário, ativista LGBTI+ e consultor responsável por conduzir a materialização da iniciativa.

"Por isso, a fundação do Observatório da Diversidade na Propaganda é um marco no mercado publicitário. Temos a oportunidade de unir, pela primeira vez, as lideranças em torno de uma iniciativa que visa garantir não só nossa existência nas campanhas mas, principalmente, de acelerar nossa inclusão como profissionais que somos".

Nas próximas semanas, as empresas fundadoras se reunirão para validar o plano de ação, e ao longo dos primeiros 3 meses, as associadas devem aprovar um plano de metas para direcionar a empregabilidade, consolidação de lideranças e disseminação da cultura LGBTI+ no mercado publicitário.

O trabalho deve contar também com o apoio de uma consultoria especializada, e o objetivo  principal é direcionar todo o mercado para a viabilização de ambientes mais diversos, inclusivos, plurais e, principalmente, com metas tangíveis e que favoreçam a todos: profissionais, sociedade, empresas e cada indivíduo em suas  particularidades.

Além das agências fundadoras, o Observatório conta também com o suporte de outras agências e entidades patrocinadoras e apoiadoras. Dentre as patrocinadoras estão CB+P Brasil, IPG Mediabrands Brasil e Suno United Creators; e dentre as apoiadoras estão as agências AlmapBBDO, África, Artplan, B&Partners, Brunch, MediaMonks + Circus, DPZ&T, FBiz, FCB Brasil, Gut, Ogilvy, SunsetDDB, Wieden+Kennedy, VMLY&R e WMcCann. O órgão setorial nasce com o apoio institucional da ABA e ABAP, de consultorias como Mais Diversidade e Indique uma Preta, e com o apoio de mídia do Meio&Mensagem.

Todas as agências que aderirem ao órgão, além de participar dessa construção, receberão o selo de “Empresa Aliada” e terão dois anos para apresentar seus resultados e avanços na inclusão LGBTI+ a partir das diretrizes definidas em conjunto pelo Observatório.

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