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Crise financeira faz Paramount demitir CEO da empresa e cargo será extinto; veja quem assume

Bakish ocupava o cargo desde 2016 e era um dos ferrenhos apoiadores do streaming da companhia, Paramount+

Paramount: companhia acumulou uma dívida de US$ 14 bilhões e saiu em busca de parceiros ou compradores (Andreas Rentz/MTV/Getty Images)

Paramount: companhia acumulou uma dívida de US$ 14 bilhões e saiu em busca de parceiros ou compradores (Andreas Rentz/MTV/Getty Images)

Luiza Vilela
Luiza Vilela

Repórter de POP e Redatora da Homepage

Publicado em 29 de abril de 2024 às 20h58.

Última atualização em 29 de abril de 2024 às 21h25.

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A Paramount Global está mal das pernas. Depois do forte prejuízo em 2023, a empresa vem tentando criar estratégias para conter a grave crise financeira que enfrenta e uma das saídas foi a demissão do CEO da companhia, Bob Bakish, junto da extinção do cargo. A notícia foi anunciada nesta segunda-feira, 29, em comunicado à imprensa.

Bakish ocupava o cargo desde 2016 e era executivo da empresa desde 1997. Foi um dos ferrenhos apoiadores do streaming da companhia, Paramount+, que deu prejuízo de US$ 1,6 bilhão em 2023.

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Com a demissão do ex-CEO, agora, quem assume a chefia da companhia é um comitê formado por três executivos: George Cheeks, presidente e CEO da CBS; Chris McCarthy, presidente e CEO da Showtime, MTV Entertainment Studios e Paramount Media Networks; e Brian Robbins, presidente e CEO da Paramount Pictures e Nickelodeon.

Crise econômica latente

Nos últimos anos, a companhia acumulou uma dívida de US$ 14 bilhões e saiu em busca de parceiros ou compradores sendo a Warner Bros. Discovery um interessados mais prósperos.

A empresa recebeu proposta de US$ 11 bilhões do fundo de capital privado Apollo Global pelas divisões de cinema e da TV Paramount, proposta que foi recusada, segundo o The Wall Street Journal. O fundo chegou a fazer uma segunda oferta, de US$ 26 bilhões, pelo grupo inteiro, com apoio da Sony, detentora da Columbia Pictures.

Em 12 meses, as ações da Paramount acumulam queda de 52%.

De olho na recuperação financeira, a empresa tem quebrado contratos para recuperar parte do prejuízo. Já tentou se livrar dos direitos de transmissão da Copa Libertadores de da Copa Sul-Americana, da Conmebol, que tem dado bons resultados no Brasil e na Argentina, mas ruins nos demais da América Latina.

No streaming, uma série de produções foram canceladas. Em fevereiro, "A Culpa é do Cabral" sumiu da plataforma. O reality "Rio Shore", que já tinha uma quarta temporada gravada, também foi cancelado. "Drag Race Brasil" foi outro que não será mais feito para empresa em 2025.

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