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Mercado financeiro critica última reunião do Copom, que decidiu interromper o ciclo de alta da taxa de juros, mantendo a Selic em 10,75% ao ano (.)
Da Redação
Publicado em 3 de setembro de 2010 às 18h50.
São Paulo - Após uma seqüência de indicadores importantes que pesaram nas bolsas mundiais, os números dão descanso aos investidores na segunda semana de setembro. Dois feriados, um prologado no Brasil e o Dia do Trabalho nos Estados Unidos, diminuem o ritmo de um agenda já sem grandes destaques.
No cenário nacional, a Ata do Copom, na próxima quarta-feira (9), é aguardada com expectativa diante da decisão recente pela manutenção da taxa de juros em 10,75% ao ano, a mesma da reunião anterior. No mesmo dia será conhecido o IPCA da primeira quadrissemana de agosto, cuja expectativa é de aceleração para 0,14%, contra 0,01% no resultado anterior.
Para o economista Clodoir Vieira, economista-chefe da corretora Souza Barros, outro destaque é o IPC-S na quarta-feira (8), às 8 horas. "Os números de inflação apontam que ele deve voltar positivo, após o resultado anterior em 0,08% negativo". Na agenda nacional estão ainda o IPC-Fipe e o IGP-DI na sexta-feira (10), às 5 horas e às 8 horas, respectivamente.
Cenário externo
Após uma semana que orbitou ao redor dos sinais de fragilidade da economia americana, os mercados asiáticos e europeus voltam a ocupar o destaque. O ápice fica com a balança comercial da China de agosto na sexta-feira (10). A confiança do investidor europeu também atrai atenções na segunda-feira (6), às 5h30 de Brasília
A agenda americana volta ao foco dos mercados com a ajuda do livro Bege do Fed na quarta-feira (8), às 15 horas de Brasília. Segundo o economista chefe do Banif Investiment Bank, Mauro Schneider, a expectativa é de resultados mistos nos outros números dos Estados Unidos, como o crédito ao consumidor também na quarta-feira (8) às 16 horas e os estoques do atacado.
"Estimamos que a tendência desta semana que passou, com números positivos em paralelo aos negativos, se mantenham como retrato do momento indefinido da economia americana, inclusive com alguma volatilidade nos mercados após sua divulgação", explica Schneider.
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