Mercados

10 novidades sobre o mercado que você precisa saber

A criação de uma agência de classificação de risco para emergentes, proposta na reunião dos Brics, causou mais um racha no governo Temer

José Serra: como representante do Itamaraty, ministro passou por cima da opinião da equipe econômica ao aceitar proposta dos Brics (José Cruz/Agência Brasil)

José Serra: como representante do Itamaraty, ministro passou por cima da opinião da equipe econômica ao aceitar proposta dos Brics (José Cruz/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2016 às 07h40.

São Paulo - Confira as principais novidades de mercados desta segunda-feira (17):

Criação de agência dos Brics gera novo racha no governo Temer

A proposta dos Brics de criação de uma agência de classificação de risco para emergentes causou mais um racha no governo Temer, segundo o Valor Econômico.

O ministro das Relações Exteriores, José Serra, teria atropelado a equipe econômica (BC e Fazenda) ao aceitar a proposta.

Bancos públicos já têm juros mais altos que os privados

O Banco do Brasil e a Caixa Econômica, que no passado tinham os juros mais baixos do mercado, inverteram a estratégia e agora aparecem com algumas das taxas mais altas do país.

Entre os cinco grandes, o Banco do Brasil tem o maior juro no financiamento de veículos, e a Caixa o segundo maior rotativo do cartão de crédito.

Bancos perdem instrumento de captação

O Banco Central proibiu o uso de um dos principais instrumentos de captação dos bancos, a emissão de debêntures de suas empresas de leasing, de acordo com o Valor Econômico.

A medida pode afetar profundamente a dinâmica bancária, já que as operaçõs movimentam bilhões de reais.

Bolsa Empresário deve custar R$ 224 bilhões em 2017

Os subsídios e desonerações concedidos pelo governo às indústrias foram poupados do corte de gastos da gestão Temer, e devem custar R$ 224 bilhões aos cofres públicos em 2017, segundo cálculos da Folha de S.Paulo.

A cifra é bem maior do que os R$ 29,7 bilhões que serão destinados ao Bolsa Família, e aos R$ 33,7 bilhões reservados à educação e R$ 94,9 bilhões da saúde.

Bradesco amplia leque de sucessão com volta de Rômulo Dias

O adiamento da aposentadoria do presidente Luiz Carlos Trabuco para 2019 e o movimento de renovação da diretoria mostram que o Bradesco prepara um amplo leque de sucessão, segundo o Valor Econômico.

A última novidade no processo foi a volta de Rômulo Dias, que ficou oito anos à frente da Cielo. Além dele, chegaram à diretoria Maurício Minas (vice de TI), Marcelo Noronha (vice de cartões), Randal Zanetti (Seguros), Renato Ejnisman (BBI) e Denise Pavarina.

Petrobras avança em negociação para vender Liquigás

As negociações para a venda da Liquigás para a Ultrapar Participações avançaram, segundo dados divulgados na sexta (14). Segundo a Petrobras e a Ultrapar, a transação ainda depende da finalização das negociações e da aprovação pelas instâncias internas de ambas as companhias.

Um fonte disse à Reuters que a proposta da Ultrapar avalia a Liquigás em cerca de 3 bilhões de reais.

Política de preços deve ajudar Petrobras a vender refinarias

A nova política dos preços de combustíveis da Petrobras, que agora serão pareados com o mercado internacional, será determinante para que a empresa avance na sua reestruturação e finalmente consiga vender os ativos de refino, avaliam analistas.

A petroleira anunciou na sexta-feira (14) uma redução de 3,2% no preço da gasolina e de 2,7% no do diesel nas refinarias, válido a partir de sábado (15).

Para superar crise, Avon moderniza discurso

Após a troca de dono, a Avon está adotando mudanças radicais na estratégia de marketing, especialmente no Brasil.

A comunicação da empresa passou a ser focada nos conceitos de empoderamento e diversidade, com campanhas voltadas para a independência financeira e questões de gênero.

Editoras admitem ao governo fraudes com livros didáticos

A Somos Educação, que controla a Ática e Scipione, discute um acordo de leniência com o governo para confessar fraudes no Programa Nacional do Livro Didático, mantido pelo Ministério da Educação.

O objetivo é reduzir multas e evitar outras punições, após a empresa comunicar possíveis práticas ilícitas de alguns funcionários.

Salesforce não fará oferta de aquisição pelo Twitter

O presidente da Salesforce.com, Marc Benioff, descartou uma oferta pelo Twitter na sexta-feira (14). Ele comentou que havia muitas razões pelas quais não era a escolha certa, incluindo o preço e a cultura da empresa.

No dia, as ações do Twitter caíam cerca de 6%, enquanto as da Salesforce subiam cerca de 5,6%.

Acompanhe tudo sobre:BancosCapitalização da PetrobrasCombustíveisEmpresasEmpresas abertasEmpresas americanasEmpresas brasileirasEmpresas de internetEmpresas estataisempresas-de-tecnologiaEstatais brasileirasFinançasGás e combustíveisHoldingsIndústria do petróleoInternetLiquigásMercado financeiroPetrobrasPetróleoPreçosRedes sociaisSalesforceServiçosSetor de educaçãoSomos EducaçãoTwitterUltrapar

Mais de Mercados

Empresa japonesa é hackeada e perde R$ 1,5 bilhão em bitcoin

Alívio rápido para varejistas: entenda por que imposto de 20% sobre importados foi bem recebido

Inflação se mantém estável em abril nos EUA: será o suficiente para o Fed?

Minoritários da Petrobras pedem assembleia para eleição do presidente do Conselho

Mais na Exame