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Estreia de mercado de carbono da China deve ser adiada

As negociações não acontecerão antes de 1º de julho por causa da falta de organização, de acordo com uma pessoa a par dos planos

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É mais um revés para o mercado de carbono, que será o maior do mundo em termos de emissões de gases de efeito estufa cobertas (Qilai Shen/Bloomberg)

É mais um revés para o mercado de carbono, que será o maior do mundo em termos de emissões de gases de efeito estufa cobertas (Qilai Shen/Bloomberg)

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Bloomberg

Publicado em 29 de junho de 2021 às, 10h03.

Há muito tempo aguardado, o mercado nacional de carbono da China não deve cumprir a meta do governo de iniciar as negociações até o fim de junho.

Não está claro quando o sistema começará a operar, disse na segunda-feira um porta-voz da Bolsa de Meio Ambiente e Energia de Xangai, onde as negociações serão realizadas. O ministro da Ecologia e Meio Ambiente, Huang Runqiu, disse em fevereiro que o objetivo era que as primeiras negociações começassem no fim de junho.

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As negociações não acontecerão antes de 1º de julho por causa da falta de organização, de acordo com uma pessoa a par dos planos. Não está claro por quanto tempo o início será adiado, segundo a pessoa, que pediu para não ser identificada.

O Ministério da Ecologia e Meio Ambiente, que supervisiona o mercado de carbono, não respondeu a um pedido de comentário enviado por fax. “Nós avançamos em nosso trabalho nos arranjos das autoridades e departamentos superiores”, disse o porta-voz da bolsa de Xangai.

É mais um revés para o mercado de carbono, que será o maior do mundo em termos de emissões de gases de efeito estufa cobertas. O governo da China já havia estabelecido um prazo para o lançamento até o final de 2020, mas os planos foram prejudicados pela pandemia.

O mercado é visto como mais uma ferramenta do presidente Xi Jinping para ajudar a cumprir a meta da China de atingir o pico de emissões até 2030 e a neutralidade de carbono até 2060. As negociações na bolsa podem movimentar US$ 800 milhões anuais no início e crescer mais de 30 vezes na próxima década, de acordo com o Citigroup.

O sistema da China tem como objetivo obrigar as empresas a pagarem pelo menos algumas licenças para liberar dióxido de carbono, incentivando-as a usar o combustível de forma mais eficiente e reduzir a poluição. Aquelas que não o fizerem podem ser multadas ou precisarão pagar por mais licenças para poluir. Companhias que reduzam as emissões rapidamente poderão vender licenças extras para obter lucro.

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