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ETF de criptomoedas nacional capta R$ 615 milhões antes de listagem na B3

Fundo de índice da gestora Hashdex estreia na próxima segunda-feira na bolsa brasileira já como o quinto maior em renda variável do país

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 (24K-Production/Getty Images)

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Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 23 de abril de 2021 às, 14h32.

A gestora Hashdex divulgou comunicado nesta sexta-feira, 23, comunicando a conclusão da primeira emissão de cotas do seu ETF de criptomoedas - o primeiro do tipo no Brasil, que será negociado na B3. Ao todo, foram arrecadados mais de 615 milhões de reais, quase 2,5 vezes o valor esperado pela empresa.

Aprovado pela CVM em março e com previsão de início das negociações para a próxima segunda-feira, 26, o ETF de criptomoedas da Hashdex recebeu 28.358 pedidos de reserva e emitiu 12.305.014 cotas do novo produto, cada uma ao preço de R$ 47,02 e taxa de ingresso de R$ 2,98, o que leva as cotas ao preço de R$ 50.

Os números colocam o ETF Hashdex Nasdaq Crypto Index Fundo de Índice como o quinto maior de renda variável negociado na bolsa brasileira, atrás apenas de IVVB11 (que acompanha o índice S&P 500), BOVA11 (atrelado ao índice Ibovespa), SMAL11 (que acompanha o índice Small Cap) e XINA11 (que segue o índice MSCI China).

O ETF é coordenado por Banco Genial, Itaú e BTG Pactual - este último também lançou um produto de investimentos ligado ao mercado de criptoativos, com o seu fundo BTG Pactual Bitcoin 20 FIM, que, diferentemente do ETF da Hashdex, que investe em diversas criptomoedas, aposta apenas no bitcoin.

ETFs são fundos de investimentos cujas cotas são negociadas em bolsas de valores e tentam replicar o desempenho de algum índice. No caso da Hashdex, o ETF HASH11 busca acompanhar o índice Nasdaq Crypto Index (NCI), desenvolvida pela própria gestora, em parceria com a Nasdaq.

No Brasil, além do fundo do BTG Pactual, a própria Hashdex e as gestoras QR Assets e BLP Asset também têm fundos de investimento ligados ao mercado de criptoativos. Além disso, os investidores podem comprar e vender criptomoedas através das bolsas de criptoativos e diretamente com outros investidores, modalidade chamada de peer-to-peer (ponto a ponto) ou P2P.

No curso "Decifrando as Criptomoedas" da EXAME Academy, Nicholas Sacchi, head de criptoativos da Exame, mergulha no universo de criptoativos, com o objetivo de desmistificar e trazer clareza sobre o funcionamento. Confira.

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