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Criptomoedas demonstram resiliência a aumento nos juros dos EUA e podem voltar a subir em outubro

Bitcoin, ethereum e as principais criptomoedas demonstram reação positiva a aumento na taxa de juros, que pode já estar precificado desde a semana anterior; especialistas acreditam em novas altas em outubro

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Bitcoin pode voltar a subir em outubro após mês negativo (Andriy Onufriyenko/Getty Images)

Bitcoin pode voltar a subir em outubro após mês negativo (Andriy Onufriyenko/Getty Images)

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Mariana Maria Silva

Publicado em 21 de setembro de 2022 às, 16h37.

Em dia de “superquarta”, o banco central norte-americano anunciou a elevação da taxa de juros do país em 0,75%. Para as criptomoedas, a notícia não foi exatamente uma surpresa, já que muitos especialistas do mercado já previam o aumento, que pode ter sido precificado em antecedência.

Apresentando alta volatilidade nos minutos posteriores ao anúncio, o bitcoin chegou a perder os US$ 19 mil, mas apenas temporariamente. A principal criptomoeda voltou a subir e é cotada a US$ 19.567 no momento, com alta de 3% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap.

O ether, segunda maior criptomoeda, é cotado em US$ 1.363, com alta de 1,3% nas últimas 24 horas. Na última hora, desde o anúncio o banco central norte-americano, tanto bitcoin quanto ether subiram 3,4% e 3,1%, segundo dados do CoinGecko.

(Mynt/Divulgação)

Agora que o Fed cumpriu as expectativas de especialistas, encontramos um mercado que não se surpreendeu com o anúncio oficial e pode voltar a subir. É o que afirmam os especialistas Tasso Lago e José Arthur Ribeiro.

“Na última semana, acompanhamos o movimento de queda que antecipou essa ação, assim, os próximos dias podem ser de mercado levemente positivo”, afirmou Ribeiro, CEO da Coinext.

“Vamos ver uma certa recuperação do mercados. Porque quando a inflação veio acima do esperado na semana passada, o mercado já precificou esse aumento de 0,75%, ou seja, se viesse acima disso, o mercado iria cair mais e se viesse abaixo, iria subir de forma mais forte”, disse Tasso Lago, gestor de fundos privados de criptomoedas e fundador da Financial Move.

No entanto, apesar das possíveis altas, as criptomoedas devem continuar abaixo dos níveis de 2021 até que os níveis de inflação comecem a melhorar nos Estados Unidos e no mundo. Isso porque para conter a inflação, bancos centrais precisam aumentar as taxas de juros, o que desencoraja o investimento em ativos de risco como ações e criptomoedas.

“Na semana que vem a gente vai ver uma leve retomada no preço desses ativos e eles só vão voltar a subir, de forma mais contundente, quando a inflação voltar a demonstrar índices de desaceleração, no momento isso não acontece”, explicou Tasso Lago.

“O mercado só vai virar para a tendência de alta novamente somente quando a inflação demonstrar ser controlada. Quando a taxa de juros apontar para uma queda, os mercados de renda variável, criptomoedas e ações globais, tendem a voltar a subir”, acrescentou o executivo.

Historicamente negativo para o bitcoin, o mês de setembro faz jus a fama até o momento. No cenário mensal, a principal criptomoeda ainda cai 8%, de acordo com dados do CoinMarketCap. No entanto, segundo José Arthur Ribeiro, o mês seguinte pode ser positivo.

“Além do próprio histórico positivo em outubro, uma mudança nas ações monetárias e notícias positivas em relação à pressão inflacionária, assim como aconteceu em julho, são situações prováveis e que favorecem as perspectivas positivas para o ativo”, disse o CEO.

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