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Bitcoin: com alta, R$ 5 bi em contratos futuros são liquidados em 24 horas

Alta no preço da criptomoeda provocou enxurrada de liquidações de posições vendidas no mercado de derivativos; bitcoin tem alta de 13% nas últimas 24 horas

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 (SOPA Images/Getty Images)

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Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 26 de julho de 2021 às, 13h40.

Última atualização em 26 de julho de 2021 às, 13h41.

A alta do mercado de criptomoedas nos últimos dias provocou uma enxurrada de liquidações de posições vendidas no mercado de derivativos. Foram 1,1 bilhão de dólares (quase 6 bilhões de reais) em posições liquidadas, o maior volume desde maio.

O bitcoin, maior mercado de contratos futuros de criptoativos, foi responsável por quase 80% do total liquidado, com 870 milhões de dólares em posições vendidas liquidadas automaticamente, segundo os dados da paltaforma Bybt. Em seguida aparecem o ether (147,7 milhões de dólares), ripple (16,8 milhões) e dogecoin (16,6 milhões).

Contratos futuros são derivativos que apostam no desempenho futuro de um determinado ativo. Se o investidor acredita que o ativo vai subir, ele opera “comprado” (ou, em inglês, “long”); se acredita que o ativo vai desvalorizar, opera “vendido” (“short”).

Como esse tipo de operação é feita com alavancagem, que é uma espécie de empréstimo que o investidor faz com a plataforma de negociação para poder negociar posições maiores, depende de garantias para ser realizado. Quando o preço do ativo anda para o lado oposto ao que o investidor apostou, ele pode ter sua posição liquidada automaticamente, antes que todo o valor seja perdido, para que o empréstimo seja quitado.

Essas liquidações aumentam a pressão de compras ou vendas, impulsionando ainda mais o movimento que originalmente as causou. Por exemplo, quando muitos investidores compram um determinado ativo, o seu preço sobe. Isso faz com que muitas posições "vendidas" sejam liquidadas, o que gera ainda mais compras, fazendo com que o preço suba ainda mais. O contrário, claro, também é verdadeiro: quando o preço cai, posições "compradas" são liquidadas, aumentando a pressão vendedora a derrubando ainda mais os preços.

“A extensão do salto [no preço do bitcoin] foi provavelmente impulsionada por shorts excessivamente alavancados”, disse Vijay Ayyar, chefe da Ásia-Pacífico na exchange Luno, de Cingapura, à Bloomberg, acrescentando que os rumores sobre a entrada da Amazon no mercado de criptoativos provavelmente têm papel importante no aumento do preço da principal criptomoeda do mundo.

Nas últimas 24 horas, o bitcoin acumula ganhos de mais de 13%, sendo cotado no momento acima de 38.600 dólares. Nas últimas horas, chegou perto dos 40 mil dólares, o maior preço desde 16 de junho. Na última semana, especialistas já apontavam a possibilidade de uma movimento de alta no curto prazo para a maior criptomoeda do mundo.

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