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Baixa oferta do bitcoin pode resultar em novas altas, dizem especialistas

O nível de estoque do bitcoin nas corretoras está nos níveis mais baixos da história. Segundo especialistas ouvidos pela EXAME, novas altas podem estar no radar em decorrência disso

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Maior parte dos bitcoins disponíveis já foi minerada (SOPA Images/Getty Images)

Maior parte dos bitcoins disponíveis já foi minerada (SOPA Images/Getty Images)

G
Gabriel Marques

Publicado em 31 de março de 2022 às, 14h51.

Última atualização em 31 de março de 2022 às, 18h40.

O bitcoin, maior criptomoeda do mundo, subiu cerca de 6,75% na última semana, rompendo a barreira dos US$ 48 mil e ensaindo uma recuperação contra os últimos meses de queda. Uma das razões pela movimentação pode ser o estoque disponível da moeda, que se encontra nos menores níveis da história.

“Temos visto um número de carteiras com bitcoins ‘mais velhos’ aumentando ao longo das últimas semanas. Esse é um conceito chamado coin age, ou idade da moeda”, comenta o head de research de Digital Assets do BTG Pactual, Nicholas Sacchi. O movimento ao qual ele se refere é o de número de bitcoins armazenados em carteiras há pelo menos um ano, sem negociação. Quanto maior esse número, menos bitcoins estão disponíveis para negociação nas corretoras.

“O número de bitcoins não movimentados há um ano sobre a oferta circulante total subiu cerca de 10% nos últimos oito meses. Em outras palavras, há sinais de que a intenção de venda está diminuindo no mercado, mesmo com quedas superiores a 10% no mercado”, explica Sacchi.

(Mynt/Divulgação)

Segundo Dylan Leclair, analista sênior da UTXO, gestora de cripto, houve somente uma ocasião passada em que a porcentagem de bitcoins disponíveis não mudava de patamar estando nesse nível, em setembro de 2020. Ele chamou isso de "incrível".

"O bitcoin está negociando a US$ 48.000 e ao longo de sua história, houve somente uma ocasião em a porcentagem de oferta não se movia a mais de um ano estava nesse nível, em setembro de 2020". O final de 2020 marcou o início da trajetória da critopmoeda dos US$ 10.000 até os US$ 60.000.

Ainda segundo Sacchi, “os dados históricos do blockchain nos mostram que esse padrão é similar ao que foi observado no mercado em 2018, quando as quedas nos preços superaram 80% e, após a capitulação, voltamos a ter o aumento de bitcoins mais velhos. Esse padrão, portanto, acaba gerando otimismo nos investidores”, finaliza.

Desde sua concepção, o bitcoin tem entre suas maiores vantagens a escassez programada, que se restringe a 21 milhões de unidades que podem ser mineradas. Após isso, a oferta existente será apenas a que já estiver em circulação, o que faz com que muitos investidores enxerguem o ativo como uma reserva de valor. No entanto, o head de Digital Assets do BTG Pactual, André Portilho, explicou em mais uma edição Crypto Insights que a maior criptomoeda do mundo ainda pode levar um tempo para ser considerada como tal.

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