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TALK SHOW EXAME IN: A WeWork como um negócio de tijolos e de software

Claudia Woods, que assumiu a WeWork América Latina há menos de seis meses, conta como a companhia também será um negócio tecnologia

Claudia Woods, durante gravação do talk show EXAME IN: flexibilidade é a nova palavra de ordem
Claudia Woods, durante gravação do talk show EXAME IN: flexibilidade é a nova palavra de ordem
DRo

11 de dezembro de 2021 às 15:50

“A WeWork vai se transformar em uma empresa de tecnologia, de software de gestão.” A informação é de ninguém menos que Claudia Woods, presidente da WeWork América Latina. E a mudança não é para o futuro de longo prazo. É para já. A empresa vai acelerar os motores dessa nossa frente já no segundo semestre de 2022. Claudia é a entrevistada dessa quinzena do talk show do EXAME IN, conduzido pela jornalista Graziella Valenti.

A executiva, que assumiu a posição em julho do ano passado, vinda da Uber, está à frente da reformulação dos negócios após a operação regional ter sido assumida pelo fundo japonês Softbank, com forte presença em toda América Latina, em especial no Brasil. Aos cuidados de Claudia estão já 90 empreendimentos na região, sendo 32 deles no país, e toda a revolução pela qual a operação está passando.

Na conversa com o EXAME IN (com link aqui abaixo, na matéria), Claudia contou como tudo está em transformação dentro da companhia que nasceu há dez anos, em Nova York, para ser uma operação de grandes endereços, com uma cultura de compartilhamento de espaços para escritórios. Agora, a empresa poderá vender sua tecnologia de gestão de espaço, seu software, até mesmo para companhias que não possuem nenhum contrato comercial para espaços físicos. "Todo mundo vai precisar gerir e cuidar de seus espaços", diz ela. 

A pandemia colocou o conceito de flexibilidade no modelo de gestão de espaços e time 50 anos à frente. Flexibilidade, aliás, é na opinião da executiva a palavra do momento. E essa nova ordem também serve para a própria organização da WeWork, já que a reestruturação societária deu à operação regional um modelo "quase perfeito", onde o vínculo global permance, mas em uma gestão muito mais independente e menos padronizada.

Se antes a WeWork era uma companhia para empresas que queriam posições adicionais fora de sua região de origem, ou para novos negócios que buscavam boa localização a custos acessíveis, agora nada é mais tão simples. E, da complexidade do mundo atual, também estão nascendo diversas novas oportunidades.

A WeWork  não será mais apenas um negócio somente “imobiliário”. Haverá muito mais serviços e soluções, físicas e tecnológicas, na lista de produtos da empresa. Esse futuro sendo descoberto no presente permite que a empresa trabalhe não mais só com os endereços mais concorridos da cidade, e também não precisam ser apenas prédios inteiros. "É cedo para falar que isso é tendência. Mas, nesse momento, estamos vendo muito mais movimento nos escritórios de bairro do que no dos grandes endereços", conta.

A operação que nasce pelas mãos de Claudia e seu time, com o olhar do Softbank, quer ajudar as companhias a descobrirem como podem oferecer as melhores soluções de ambiente de trabalho. “As pessoas sabem o que elas não querem. Elas já sabem que não querem a mesma obrigação de todo dia no escritório, no mesmo horário. Mas elas ainda não descobriram como tudo isso vai funcionar na prática. E os trabalhadores nunca tiveram tão empoderados. As empresas precisarão de adaptar para reter seus talentos.”

Para o momento, a WeWork já tem pronto e está terminando de azeitar ofertas mais flexíveis para companhias, como o WeWork All Acess — uma assinatura em que as pessoas podem usar qualquer endereço da rede na cidade, no país ou até no mundo. Mas há muito mais no forno. A companhia está redesenhando seus espaços fisicos ofertados para essa nova realidade onde os times podem querer se encontrar para trocas de ideias em ambientes menos rígidos do que algo com as tradicionais posições de trabalho.

Todas essas transformações culturais e a forma como a WeWork e o mundo do trabalho estão se modificando, Claudia contou no bate papo do EXAME IN. Antes dela, estiveram no programa Abilio Diniz (GPA), Felipe Miranda (Empiricus), Eduardo Mufarej (GK Ventures), Augusto Lins (Stone), Rodrigo Abreu (Oi), além da dupla de fundadores da OpenCo, Sandro Reiss e Rafael Pereira e de Fersen Lambranho, presidente do conselho de administração da GP Investimentos e da G2D. Também passaram pela mesa de conversa do programa Marcelo Barbosa, presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM),  Daniel Castanho, fundador e presidente do conselho de administração da Ânima Educação, Daniel Peres, fundador da Tropix, um market-place de NFTs de arte digitais, para destrinchar o metaverso, Ricardo Mussa, presidente da Raízen, e Ricardo Faria, o empresário que é o maior emergente do setor de agronegócios do país.

O programa recebe grandes personalidades do mundo corporativo e financeiro para um bate-papo descontraído sobre os principais desafios, aprendizados e oportunidades do mercado brasileiro em suas áreas de atuação. Os episódios podem ser conferidos no canal da EXAME no Youtube e também no Spotify.

O que é o EXAME IN

O programa vem para complementar a produção de conteúdos do EXAME IN, a butique digital de notícias de negócios da EXAME e que conta também com uma newsletter desde março de 2020. Comandada por Graziella, a newsletter tem o objetivo de fornecer acesso a informações sobre mercado de capitais, negócios, startups e macroeconomia em primeira mão.

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