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Copa Feminina: saiba quem são as seleções favoritas a conquista do título

Luta pelo título deve envolver países como EUA, Inglaterra e Brasil

Copa Feminina: Estados Unidos, último campeão, entra novamente favorita ao título (Bernadett Szabo/Agência Brasil)

Copa Feminina: Estados Unidos, último campeão, entra novamente favorita ao título (Bernadett Szabo/Agência Brasil)

Publicado em 18 de julho de 2023 às 09h01.

Última atualização em 18 de julho de 2023 às 09h07.

Faltando poucos dias para a bola rolar na Austrália e na Nova Zelândia, uma pergunta ganha cada vez mais força: quais seleções, além do Brasil, podem ser consideradas reais candidatas a ficar com o título da Copa do Mundo?

Se em 2019 os Estados Unidos eram francos favoritos e tinham a França, que sediava a competição, como principal adversária, no atual Mundial as norte-americanas ainda são apontadas como uma grande força.

Este ano, o destaque também é para seleções como como Inglaterra e Alemanha. As inglesas venceram a última Euro Feminina e chegam fortes para conquistar seu primeiro título. Já a Alemanha, com dois títulos mundiais e maior campeã da Euro, busca retornar a elite do futebol feminino mundial.

Quem são as seleções favoritas a Copa Feminina?

EUA em busca do penta

Maior vencedora da competição (com quatro títulos, entre eles os dois últimos, em 2015 e 2019), a seleção norte-americana pode ser apontada como uma das grandes favoritas a levantar o troféu de campeão no dia 20 de agosto no Estádio Olímpico de Sydney. Porém, a equipe vive um momento de renovação, de mudança de geração.

Este processo fica claro na relação de convocadas para o Mundial. Das 23 jogadoras chamadas pelo técnico Vlatko Andonovski, apenas nove estiveram presentes na vitoriosa campanha na França. Entre as mais experientes aparecem nomes como as da meio-campista Julie Ertz e das atacantes Alex Morgan e Megan Rapinoe (eleita a melhor jogadora do último Mundial).

Entre as novatas um nome chama atenção: Trinity Rodman. Filha do lendário jogador de basquete Dennis Rodman, que marcou época pelo comportamento excêntrico e pelos títulos conquistados no Chicago Bulls capitaneado por Michael Jordan, a jovem atacante de 21 anos merece ser acompanhada com atenção.

Inglaterra busca título inédito

Se o processo de renovação pode criar certa dúvida em relação ao favoritismo dos EUA, a Inglaterra é considerada uma força já estabelecida no atual cenário do futebol feminino. Apesar de ainda buscar seu primeiro título mundial, as inglesas chegam à Copa do Mundo com o moral alto após vencerem pela primeira vez uma edição da Eurocopa feminina (em 2022, em final contra a poderosa Alemanha).

E um dos destaques da equipe é a lateral-direita Lucy Bronze. Escolhida pela Fifa como melhor jogadora do mundo de 2020, a experiente jogadora do Barcelona (Espanha) será peça importante na equipe comandada pela técnica holandesa Sarina Wigman (que levou a seleção de seu país à final da Copa de 2019). Outra atleta que merece ser acompanhada com atenção é a talentosa meia Keira Walsh, contratada pelo Barcelona junto ao Manchester City (Inglaterra) pelo valor de 460 mil euros, na maior transação da história do futebol feminino

Alemanha tenta voltar a ser protagonista

Se os Estados Unidos são uma realidade e a Inglaterra é uma potência emergente, a Alemanha é uma força que tenta retomar o protagonismo do passado. Com dois títulos mundiais na história (em 2003 e em 2007) e maior vencedora da Euro feminina (com o total de oito canecos, o último em 2013), a seleção alemã não vive um bom momento nos últimos anos. Na última década, os resultados de maior destaque foram o quarto lugar na Copa de 2015 e o vice-campeonato no campeonato europeu de 2022.

Esse desejo de retornar aos momentos de glória é evidenciado em entrevista da técnica da equipe Martina Voss-Tecklenburg ao site da Fifa: “Queremos ser candidatas ao título, ser uma equipe que pode ser campeã mundial [...] Essa é uma sensação boa. Acredito que, se todas ficarem em forma, podemos ser um time a ser batido”.

E uma das chaves para o sucesso das alemãs está no ataque, onde a experiente centroavante Alexandra Popp é certeza de muitos gols. Aos 32 anos, a jogadora do Wolfsburg (Alemanha) tem como grande arma as finalizações de cabeça, como mostrou na última Euro, na qual terminou como uma das artilheiras com o total de seis tentos.

Anfitriã, a Austrália pode surpreender

Uma das equipes com potencial para surpreender nesta Copa é a Austrália. Jogando em casa, a equipe da Oceania certamente terá uma dose extra de motivação para buscar o primeiro Mundial de sua história. Porém, a principal razão para se esperar uma campanha história das Matildas tem nome e sobrenome: Sam Kerr.

Espanha e sua geração talentosa

Outra possível candidata a surpresa neste Mundial é a Espanha. O país vive um momento muito positivo na base, com a recém conquista da Copa do Mundo sub-20. Além disso, o plantel espanhol tem aquela que é considerada a melhor jogadora em atividade no momento, Alexia Putellas. A meia-atacante do Barcelona (Espanha) conquistou as duas últimas edições do prêmio de melhor do mundo, tanto da Bola de Ouro da Revista France Football como do prêmio The Best da Fifa.

A jogadora não está em sua melhor forma, pois acaba de se recuperar de uma lesão de ligamento cruzado anterior no joelho esquerdo, mas certamente será peça importante na equipe comandada pelo técnico Jorge Vilda.

Em meio a tantas candidatas ao título uma coisa é certa, contando com tantas equipes talentosas, a Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia promete ser uma das mais disputadas e emocionantes da história.

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