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Fed deve discutir redução de estímulos na próxima reunião, diz Powell

Alguns aumentos estão sendo vistos de forma mais ampla e o risco de uma inflação mais alta aumentou, disse o chair do Federal Reserve

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Jerome Powell: presidente do Federal Reserve  | Foto: Al Drago/The New York Times/Bloomberg (Al Drago/The New York Times/Bloomberg)

Jerome Powell: presidente do Federal Reserve | Foto: Al Drago/The New York Times/Bloomberg (Al Drago/The New York Times/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 30 de novembro de 2021 às, 13h17.

Última atualização em 1 de dezembro de 2021 às, 10h08.

O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, disse nesta terça-feira que o banco central dos Estados Unidos provavelmente discutirá a aceleração da redução de suas compras de títulos em sua próxima reunião de política monetária, em meio à força da economia e a expectativas de que a inflação elevada persistirá até meados do próximo ano.

"Neste ponto a economia está muito forte e as pressões inflacionárias estão altas e, portanto, é apropriado, a meu ver, considerar encerrar a redução das nossas compras de ativos -- que de fato anunciamos na reunião de novembro -- talvez alguns meses mais cedo, e espero discutir isso em nossa próxima reunião, dentro de duas semanas", disse Powell em audiência ao Comitê Bancário do Senado dos EUA.

O Fed começou a reduzir seu apoio à economia neste mês e atualmente está em vias de encerrar totalmente seus 120 bilhões de dólares em compras mensais de Treasuries e títulos lastreados em hipotecas até junho do ano que vem. O programa foi introduzido no início de 2020 para ajudar a proteger a economia durante a pandemia de Covid-19.

Várias autoridades do Fed já haviam defendido que o banco central acelerasse o ritmo de corte de estímulo para encerrá-lo em algum momento da primavera (no Hemisfério Norte), de forma a permitir um início mais cedo dos aumentos de juros nos EUA, caso isso seja necessário para controlar a inflação.

As observações de Powell parecem sugerir que ele está pronto para se juntar a esses colegas em favor de uma redução mais rápida das compras de ativos.

Sua fala vem em meio a turbulência nos mercados financeiros devido ao surgimento de uma nova variante do coronavírus, que poderia ser resistente às vacinas. Nos últimos dias, essas notícias levaram os mercados a adiarem suas expectativas para o momento do início dos aumentos de juros pelo banco central norte-americano.

Mas os comentários de Powell sobre ritmo de redução de estímulos potencialmente mais rápido e de que a inflação não deve mais ser considerada um fenômeno "transitório" reverteram parte dessas apostas, elevando os rendimentos dos títulos.

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), responsável pela definição da política monetária, realizará sua próxima reunião em 14 e 15 de dezembro.

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