Economia

PSB fecha questão contra reforma da Previdência

Bancada tem 32 deputados na Cãmara; partido deve punir deputados que não seguirem orientação

Reunião do Diretório Nacional do PSB que fechou questão sobre a reforma da Previdência, nesta quinta-feira (Humberto Pradera/Divulgação)

Reunião do Diretório Nacional do PSB que fechou questão sobre a reforma da Previdência, nesta quinta-feira (Humberto Pradera/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de abril de 2019 às 14h56.

Brasília — O diretório nacional do PSB decidiu nesta quinta-feira, 25, fechar questão contra a reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro. O partido acordou que irá se reunir novamente quando o relatório da reforma for apresentado na comissão especial da Câmara para avaliar possíveis avanços no texto.

A bancada tem atualmente 32 deputados e, com a decisão, nenhum deles poderá votar a favor da matéria sob o risco de ser punido pelo partido.

A resolução aprovada pela cúpula da sigla afirma que a proposta significa a "destruição da Seguridade Social e o empobrecimento geral do País, sobretudo dos pequenos municípios e dos mais pobres". "Essa reforma é contra as classes populares e contra as classes médias que já pagam impostos demais. É uma política regressiva que jamais qualquer governo, inclusive a ditadura, teve coragem de apresentar ao País", criticou o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, em nota divulgada pela assessoria do partido.

O documento diz ainda que o governo usa uma "abordagem fiscalista" sobre a questão previdenciária com o objetivo de "poupar os segmentos de maior renda e riqueza da população da contribuição que devem dar ao País, no sentido de seu desenvolvimento".

Para a sigla, os pontos mais graves da reforma da Previdência são: o regime de capitalização, a desconstitucionalização das despesas previdenciárias, a mudança na aposentadoria rural, no benefício pago a idosos miseráveis (BPC) e nas regras de transição nos regimes Geral e Próprio.

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