Economia

Prates afirma que não há crise na Petrobras e que tem boa relação com Lula e Silveira

Presidente da estatal ainda disse que conversará com o presidente da República e com o ministro de Minas e Energia sempre que eles quiserem

Jean Paul Prates: presidente da Petrobras nega que exista crise no comando da estatal (VIVIAN FERNANDEZ/Agência Petrobras/Divulgação)

Jean Paul Prates: presidente da Petrobras nega que exista crise no comando da estatal (VIVIAN FERNANDEZ/Agência Petrobras/Divulgação)

Antonio Temóteo
Antonio Temóteo

Repórter especial de Macroeconomia

Publicado em 22 de abril de 2024 às 15h32.

Última atualização em 22 de abril de 2024 às 16h27.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta segunda-feira, 22, que não há qualquer abalo na relação que mantém com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou qualquer crise. Segundo ele, a empresa tem a União como controladora e é preciso desmistificar essa relação. As declarações foram feitas durante o Seminário Brasil Hoje, organizado pelo Esfera Brasil.

“Não há problema de o presidente falar sobre Petrobras. Ele dá orientações aos representantes do governo no conselho. Não há abalo na relação com o presidente Lula. A empresa realizou os melhores resultados da história no último ano. Esse ano não caiu dinheiro na conta de venda de ativo e tivemos o segundo melhor resultado da história. Registramos 13 recordes operacionais. Não há crise”, disse.

Prates ainda afirmou que conversará com o presidente Lula e com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, sempre que eles quiserem. Segundo ele, o acionista controlador da Petrobras é o estado brasileiro e que é natural que os ministros orientem os conselheiros indicados pelo Executivo.

Distribuição de dividendos

Prates também reforçou que uma Assembleia Geral Extraordinária será realizada em 25 de abril, no mesmo dia da Assembleia Geral Ordinária, para votar o pagamento de 50% dos dividendos extraordinários que haviam sido integralmente retidos. 

O pagamento de metade dos proventos, estimados em R$ 43,9 bilhões, foi proposto pela diretoria da empresa, com base em dados técnicos.

Se aprovada a proposta da distribuição de 50%, cerca de R$ 6 bilhões chegarão como reforço ao caixa da União, principal acionista da companhia.

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