Economia

Mercado eleva previsão de inflação, PIB e juro em 2010

São Paulo - O mercado brasileiro elevou suas estimativas para a inflação, a taxa de juros e o crescimento do país neste ano, mas manteve o cenário de um aperto monetário de 0,50 ponto percentual na próxima semana, mostrou o relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira. A mediana das previsões para o Índice Nacional de Preços […]

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2010 às 09h59.

São Paulo - O mercado brasileiro elevou suas estimativas para a inflação, a taxa de juros e o crescimento do país neste ano, mas manteve o cenário de um aperto monetário de 0,50 ponto percentual na próxima semana, mostrou o relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira.

A mediana das previsões para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) este ano passou para alta de 5,41 por cento, ante 5,32 por cento na semana anterior, na 14a semana consecutiva de elevação. O prognóstico para 2011 foi mantido em 4,80 por cento.

A estimativa para a Selic no fim do ano passou para 11,75 por cento ante 11,50 por cento na semana anterior, enquanto para 2011 permaneceu em 11,25 por cento.

Para a reunião de abril, o prognóstico foi mantido em 9,25 por cento, indicando alta de 0,50 ponto percentual antes os atuais 8,75 por cento.

A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano foi elevada para 6 por cento, ante 5,81 por cento. Para 2011, ela permaneceu em 4,5 por cento.

O mercado também elevou os cenários para outros índices de inflação em 2011, colocando o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) e o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) para, respectivamente, 8,01 e 8,03 por cento, e o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para 5,50 por cento.

A estimativa para o superávit da balança comercial neste ano subiu para 12 bilhões de dólares, ante 10 bilhões de dólares na semana anterior, e para 2011 aumentou para 5 bilhões de dólares, contra 3,99 bilhões de dólares antes.

O cenário para o câmbio foi mantido neste ano e no próximo, em, respectivamente, 1,80 real e 1,85 real.

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