Economia

IBGE divulga IPCA-15 de novembro nesta terça

Governo reduziu de 4,85% para 4,66% a projeção de inflação para 2023, levemente acima das estimativas de mercado

Preços de alimentos têm diminuido ao longo do ano e ajudaram no processo de desinflação em curso (Leandro Fonseca/Exame)

Preços de alimentos têm diminuido ao longo do ano e ajudaram no processo de desinflação em curso (Leandro Fonseca/Exame)

Antonio Temóteo
Antonio Temóteo

Repórter especial de Macroeconomia

Publicado em 28 de novembro de 2023 às 06h08.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará nesta terça-feira, 28, o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de novembro. O consenso de mercado aponta para uma alta de 0,38% no mês. Em outubro, o resultado foi de 0,21%.

Em relatório enviado aos clientes, o Rabobank estimou que o IPCA-15 de outubro deve registrar alta de 0,31%. Com isso, a taxa acumulada em 12 meses reduziria de 5,05% para 4,82%.

Alívio na inflação

Como mostrou a EXAME, o governo reduziu de 4,85% para 4,66% a projeção de inflação para 2023, levemente acima das estimativas de mercado. Entre os analistas ouvidos pela BC, a mediana das expectativas está em 4,55%. Para 2024, a expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve pequena alta de 3,40% para 3,55%, ainda abaixo da expectativa dos economistas. No Boletim Focus a estimativa está em 3,91%.

"A revisão para cima em 0,15 ponto percentaul reflete ajustes pontuais no cenário de inflação, decorrentes de mudanças marginais nas projeções para o câmbio e para os preços de commodities. Também incorpora os reajustes do ICMS sobre gasolina, diesel e GLP, anunciados pelos estados para entrar em vigor a partir de fevereiro do próximo ano, e impactos esperados do El Niño sobre os preços de alimentos, energia e combustíveis. A materialização de El Niño de grande intensidade e de rupturas nas cadeias de fornecimento global em repercussão ao acirramento de conflitos geopolíticos são riscos altistas para esse cenário, parcialmente compensados pela perspectiva de desaceleração do crescimento global", informou a SPE.

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