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Fontes do governo apostam que acordo Mercosul-UE sobrevive sem Macri

Duas fontes do ministério da Economia e um ministro avaliam que peronista Alberto Fernandez deve ser pragmático mesmo com hostilidade de Bolsonaro

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Jair Bolsonaro e Mauricio Macri: vizinhos e aliados (Isac Nóbrega/PR/Flickr)

Jair Bolsonaro e Mauricio Macri: vizinhos e aliados (Isac Nóbrega/PR/Flickr)

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Simone Iglesias e Rachel Gamarski, da Bloomberg

Publicado em 15 de agosto de 2019 às, 20h03.

Última atualização em 15 de agosto de 2019 às, 20h11.

O governo brasileiro avalia que o acordo firmado entre a União Europeia e o Mercosul é um selo de aprovação internacional que pode ser útil para o próximo presidente argentino, segundo três autoridades do governo brasileiro que dizem esperar que o candidato peronista Alberto Fernandez se mostre pragmático caso vença a eleição em outubro.

O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, não esconde sua antipatia por Fernandez - e referiu-se à chapa do candidato argentino como “bandidos de esquerda”.

Segundo duas fontes do ministério da Economia e um ministro palaciano, o recente acordo comercial deve sobreviver a uma mudança de governo, devido a seus potenciais benefícios para a economia argentina. Fernandez não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Embora o candidato tenha questionado publicamente o valor do acordo e alertado sobre um possível dano que poderia causar, as autoridades brasileiras acreditam que seus comentários são em grande parte retórica de campanha e que a moderação prevalecerá se chegar ao cargo.

“Temos preocupação zero com a Argentina”, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, durante evento na quinta-feira.

Fernandez venceu o presidente Mauricio Macri em 15 pontos percentuais na votação primária de domingo e se colocou como favorito para vencer as eleições de outubro - alarmando os que temem o retorno das políticas populistas de Cristina Kirchner, vice da chapa.

“Se tivermos que revisar os acordos assinados por Macri com o resto do mundo, nós faremos”, disse Fernandez em discurso no final de junho. “Não me assusta assinar um acordo com a UE, o que me assusta é um acordo que nos pune mais do que já nos puniram.”

(Com a colaboração de Patrick Gillespie)

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