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EUA podem impor sanções sobre setor de petróleo da Venezuela

Segundo fontes, os EUA cogitam impor medidas como o bloqueio à venda do petróleo mais leve ao país

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Petróleo: as medidas não devem incluir uma proibição ao envio de petróleo venezuelano aos EUA (foto/Getty Images)

Petróleo: as medidas não devem incluir uma proibição ao envio de petróleo venezuelano aos EUA (foto/Getty Images)

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Matt Spetalnick, da Reuters

Publicado em 31 de julho de 2017 às, 09h45.

Washington - O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está cogitando impor sanções ao vital setor de petróleo da Venezuela em resposta à votação da Assembleia Constituinte no domingo, que Washington denunciou como uma "fraude", disseram autoridades norte-americanas.

As medidas, que podem ser anunciadas já nesta segunda-feira, não devem incluir uma proibição ao envio de petróleo venezuelano aos EUA --uma das opções mais extremas--, mas podem bloquear a venda do petróleo norte-americano mais leve que a Venezuela mistura com seu petróleo mais pesado e depois exporta, disseram os funcionários à Reuters.

Embora nenhuma decisão final tenha sido tomada, as autoridades, que falaram sob condição de anonimato, afirmaram que os EUA também podem visar outras autoridades venezuelanas de primeiro escalão, mas o momento de adoção de qualquer nova sanção após as medidas impostas a 13 figuras do país na semana passada continua incerto.

Outras opções ainda estão em estudo, disseram as fontes, entre elas várias medidas para restringir o acesso do governo de Caracas e da estatal petroleira PDVSA ao sistema bancário dos EUA.

Mas não ficou claro se o governo norte-americano está pronto para aplicar tais ações ou se, ao invés disso, irá reservá-las para o caso de considerar necessária uma nova escalada na esteira da votação venezuelana, que foi amplamente boicotada e desencadeou protestos com mortes. Washington concordou com a visão da oposição venezuelana, segundo a qual a consulta pretende consolidar uma ditadura.

A nova rodada de sanções pretende cumprir a ameaça de Trump de usar "ações econômicas fortes e rápidas" caso o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, levasse adiante a instauração da Assembleia Constituinte, relataram os funcionários dos EUA.

Mas a resposta dos EUA, que se esperava ser a mais dura até hoje ao governo de esquerda de Maduro desde que Trump tomou posse, também está sendo calibrada para não piorar o sofrimento do povo da Venezuela ou prejudicar seriamente os interesses econômicos norte-americanos, segundo as fontes.

A Casa Branca não respondeu de imediato a um pedido de comentário.

Os EUA são os maiores consumidores do petróleo venezuelano, e quaisquer sanções de peso contra seu setor energético privariam o governo de Maduro, já carente de dinheiro, da moeda forte de que necessita.

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