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Com PEC dos Precatórios e reforma do IR o mercado sossega, diz Guedes

Ministro da Economia afirmou que o governo tem os instrumentos para lidar com a inflação e que Bolsonaro defende a redução dos impostos sobre combustíveis

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Ministro da Economia, Paulo Guedes, quer que Brasil seja protagonista em preservação natural (EDU ANDRADE/Ascom/ME/Flickr)

Ministro da Economia, Paulo Guedes, quer que Brasil seja protagonista em preservação natural (EDU ANDRADE/Ascom/ME/Flickr)

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Reuters

Publicado em 29 de setembro de 2021 às, 08h22.

Última atualização em 29 de setembro de 2021 às, 16h35.

A aprovação da reforma do Imposto de Renda e da PEC dos Precatórios pelo Congresso vai criar as condições para a implantação do novo Bolsa Família, permitindo que o mercado se acalme e deixe de temer um descontrole fiscal no período pré-eleitoral, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, na noite de terça-feira.

Em evento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em Brasília, Guedes também ressaltou que o governo tem os instrumentos para lidar com a inflação e citou a insistência do presidente Jair Bolsonaro em defender a redução dos impostos sobre combustíveis.

"São pequenas coisas que nós precisamos fazer, mas são urgentes. Aprovar a PEC, aprovar o Imposto de Renda. Com essas duas peças, você tem o Bolsa Família e o mercado sossega", disse Guedes.

"O medo do mercado é exatamente o seguinte, as eleições vêm aí e as pessoas ficam alucinadas em véspera de eleição, todo mundo fica nervoso, todo mundo quer ganhar voto, todo mundo quer gastar dinheiro, e isso pode ser o caminho para uma derrota eleitoral", acrescentou o ministro.

O Brasil, assim como vários outros países no mundo, está enfrentando uma inflação alimentada pelos pagamentos feitos pelo governo em medidas de enfrentamento à crise da pandemia da Covid, disse Guedes.

"Mas nós estamos preparados para combater isso", afirmou, destacando a aprovação da autonomia do Banco Central e também medidas para conter a alta dos combustíveis.

"Gás natural, privatização de refinarias que antes eram só da Petrobras, para botar mais competição, reduzir impostos que incidem sobre os combustíveis, o presidente tem insistido nisso, reduzir o imposto federal, pede aos Estados que reduzam também."

O ministro também afirmou que os juros vão "subir um pouco" para conter a alta dos preços, mas disse que isso não impedirá que a economia siga em crescimento no próximo ano.

Para Guedes, desde que o governo do presidente Jair Bolsonaro assumiu, o país tem enfrentado choques comparáveis às pragas do Egito, o que incluiu o desastre da represa de Brumadinho, crise econômica severa na Argentina e a crise hídrica, além da pandemia.

"É duro, mas não desestimula...vamos seguir fazendo a coisa certa", disse Guedes.

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