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Pressionado, Guedes diz que duas MPs contra vírus saem hoje e duas amanhã

O governo dá uma resposta a quem vem cobrando mais agilidade na aprovação das medidas de suporte aos mais vulneráveis

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Paulo Guedes e Jair Bolsonaro (Isac Nóbrega/PR/Flickr)

Paulo Guedes e Jair Bolsonaro (Isac Nóbrega/PR/Flickr)

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Ligia Tuon

Publicado em 1 de abril de 2020 às, 12h36.

Última atualização em 1 de abril de 2020 às, 17h30.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, fez um breve pronunciamento no início da tarde desta quarta-feira, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, no qual disse que duas Medidas Provisórias de combate aos impactos da pandemia de coronavírus na economia serão assinadas hoje e outras duas amanhã.

O governo dá uma resposta a quem vem cobrando mais agilidade na aprovação das medidas de suporte aos mais vulneráveis em meio ao isolamento social que fechou o comércio não essencial e reduziu drasticamente a circulação de pessoas nas ruas.

As medidas mencionadas pelo governo na entrevista coletiva já haviam sido anunciadas na semana passada e, segundo Guedes, totalizam 200 bilhões de reais, o que ele diz que representa 2,6% do produto interno bruto (PIB) do Brasil, para o combate à pandemia e para a preservação de vidas e empregos.

Uma delas, ressaltada por Guedes, permite ao governo financiar parte dos salários de trabalhadores que tiverem jornada ou renda reduzidas pelas empresas 20%, 25% ou 30%, segundo o ministro. O programa para manutenção dos empregos formais deve custar 51 bilhões de reais aos cofres públicos.

Outra medida mencionada e que ainda precisa ser regulamentada direciona 40 bilhões de reais em crédito a pequenas e médias empresas que estiverem em dificuldade para pagar o salário dos funcionários. Desse valor, 34 bilhões de reais virão diretamente do Tesouro Nacional e o restante virá do próprio setor bancário.

Falta também Bolsonaro sancionar o socorro de 600 reais por mês aos trabalhadores informais, aprovado pelo Senado na segunda-feira 30. A equipe econômica trabalha no cálculo para definir qual será o impacto da medida no orçamento.

Esta última medida, segundo especialistas, é a mais urgente, já que o Brasil tem 38 milhões de trabalhadores informais que não serão contemplados pelos adiantamentos de FGTS ou do seguro-desemprego e não têm crédito facilitado.

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