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Bolsonaro reafirma compromisso fiscal ao lado de Guedes, Maia e Alcolumbre

Pronunciamento ocorre um dia após "debandada" na equipe econômica, com a saída de Salim Mattar (privatizações) e Paulo Uebel (desburocratização)

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Bolsonaro acompanhado de Paulo Guedes em Brasília
 7/5/2020  (Adriano Machado/Reuters)

Bolsonaro acompanhado de Paulo Guedes em Brasília 7/5/2020 (Adriano Machado/Reuters)

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Ligia Tuon

Publicado em 12 de agosto de 2020 às, 19h02.

Última atualização em 14 de agosto de 2020 às, 19h43.

Um dia depois de haver uma "debandada" na equipe econômica do governo, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira, 12, que o compromisso com o teto de gastos continua. O pronunciamento foi feito no fim desta tarde, ao lado do chefe do Ministério da Economia, Paulo Guedes, e dos presidentes do Senado e da Câmara, Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia, após reunião.

Foi a primeira vez que o presidente dá uma entrevista à imprensa depois da prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, do (Republicanos-RJ).

"O Brasil está indo bem, no que pese a pandemia. Com essa reunião decidimos direcionar as nossas forças para o bem comum daquilo que nós defendemos: o progresso, o desenvolvimento do povo. Respeitamos o teto de gastos (...) queremos responsabilidade fiscal e o Brasil será um dos que melhor regirá a questão da crise", disse Bolsonaro.

Logo depois, Maia disse que reafirma seu compromisso com o teto e com a boa qualidade do gasto público e disse que a melhora da qualidade dos gatsos públicos passa pela reforma administrativa:

"Assim que o presidente entender ser importante, a Câmara está pronta para debater a reforma administrativa, que tem apenas um objetivo: melhorar a qualidade do gasto público e, principalmente, a qualidade do serviço público"

Na sequência, Alcolumbre iniciou sua fala lamentando os 100.000 brasileiros que já morreram pela covid-19 e disse que, independentemente da pandemia, o parlamento sempre esteve atento a propostas improtantes para a sociedade, para a solvência das empresas e manutenção dos empregos:

"Tenho certeza que há a compreensão dos brasileiros dessa interação positiva do parlamento com o executivo e que as agendas do governo têm sido tratadas com seriedade. O parlamento cumpre a sua função e sabe o tamanho da sua responsabilidade", disse.

"Hoje nesse encontro, a oportunidade que nós temos de nivelar as informações e de construirmos uma nova agenda na retomada da pandemia para o desenvolvimento do Brasil, sempre com responsabilidade fiscal e responsabilidade social para melhorar a vida de milhões de brasileiros".

Histórico

A expressão "debandada" foi usada pelo próprio ministro Guedes para comentar a saída dos secretários especiais Paulo Uebel (desburocratização), junto com Salim Mattar (privatizações).

Ambos saem do governo depois de enfrentar resistência com a reforma administrativa, no caso de Uebel, e com as privatizações, no de Mattar.

As pautas lideradas pro ambos são vistas como primordiais para a redução da máquina pública e a liberação de espaço no orçamento federal, que tem 94% dos recursos comprometidos com gastos obrigatórios.

O secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, outro símbolo do esforço no ajuste fiscal, anunciou sua demissão em julho. Alguns dias depois, o diretor de programas da Secretaria Especial de Fazenda, Caio Megale, e o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes,, também pediram para sair.

Em sua carta de renúncia, Novaes argumentou que o banco precisava de “renovação para enfrentar os momentos futuras de muitas inovações no sistema bancário”.

Antes disso, o então secretário especial de Comércio Exterior, Marcos Troyjo, havia saído do cargo para assumir, em maio, a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento, o banco dos Brics.

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