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Napster é vendido por US$ 5 milhões

Após uma longa e complicada disputa judicial, o Napster foi vendido para a Roxio, uma produtora de software para gravadores de CDs e DVDs. Por 5,3 milhões de dólares, a empresa ficou com a marca e as patentes do Napster, o serviço de compartilhamento de músicas pela Internet que atingiu mais de 50 milhões de […]

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Sérgio Teixeira Jr.

Publicado em 9 de outubro de 2008 às, 12h27.

Após uma longa e complicada disputa judicial, o Napster foi vendido para a Roxio, uma produtora de software para gravadores de CDs e DVDs. Por 5,3 milhões de dólares, a empresa ficou com a marca e as patentes do Napster, o serviço de compartilhamento de músicas pela Internet que atingiu mais de 50 milhões de cadastrados em menos de dois anos de vida. A companhia não assumiu as dívidas nem a responsabilidade por indenizações que eventualmente venham a ser cobradas do Napster.

A Roxio pretende criar um serviço de música por assinatura, mas não deu detalhes sobre o funcionamento do sistema. Não será uma tarefa fácil. Desde o fim de 2001, as grandes gravadoras tentam vender seus catálogos pela Internet, mas a aceitação dos consumidores tem sido pequena. A primeira explicação é a concorrência de programas como KaZaA, LmeWire, eDonkey e diversos outros que permitem a troca gratuita de arquivos MP3. Mas o preço não é a única explicação. Para evitar que as músicas sejam convertidas para o formato MP3 -- e depois copiadas e distribuídas livremente pela rede --, os serviços legalizados impõem uma série de restrições ao consumidor. Em alguns casos, as músicas compradas não podem nem sequer ser gravadas em um CD -- o consumidor é obrigado a ouvir músicas apenas no computador.

Para o Napster, a compra anunciada nesta quinta-feira representa o fim de uma longa saga. Impedido de operar desde o início de 2001 por causa de uma ação movida pela associação das grandes gravadoras americanas, o Napster manteve por mais de um anos a esperança de voltar à ativa. A empresa recebeu mais de 80 milhões de dólares em investimentos da Bertelsmann, o grupo dono da gravadora BMG, mas os planos de criação de um serviço de assinatura não saíram do papel. Em meados deste ano, em meio a uma disputa entre os acionistas, o Napster foi à falência, e seus ativos foram colocados à venda. A Bertelsmann ainda tentou comprar o que restava da empresa, mas a Justiça impediu que a negociação se concretizasse. Criado em meados de 1999 por Shawn Fanning, um jovem de 19 anos, o Napster tornou-se um dos programas de adoção mais rápida de toda a história e ajudou a sedimentar o formato MP3 como padrão de troca de músicas pela Internet.

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