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Vacinados que contraem covid eliminam o vírus mais rápido, indica estudo

A pesquisa, ainda não revisada por pares, analisou profissionais de saúde imunizados e que posteriormente foram infectados com a variante Delta

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Coronavírus: a variante Delta aparenta ter carga viral 300 vezes maior do que versão original do vírus (Klaus Vedfelt/Getty Images)

Coronavírus: a variante Delta aparenta ter carga viral 300 vezes maior do que versão original do vírus (Klaus Vedfelt/Getty Images)

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Laura Pancini

Publicado em 25 de agosto de 2021 às, 09h23.

Um novo estudo holandês sugere que pessoas completamente imunizadas contra o coronavírus e que posteriormente contraem a doença são menos infecciosas do que os não vacinados.

A pesquisa foi liderada por cientistas do Erasmus Medical Center de Rotterdam e ainda não foi revisada por pares.

A equipe afirma que partículas do vírus no nariz e na garganta de pessoas vacinadas têm uma probabilidade menor de infecção, mesmo carregando um nível semelhante de vírus ao de pessoas não vacinadas.

No estudo, os pesquisadores examinaram testes de laboratório de 161 "infecções revolucionárias" (vacinados que contraíram covid) em 24.706 profissionais de saúde entre abril e julho de 2021.

O grupo analisado tinha uma média de 25 anos de idade. Aproximadamente 85% das 161 infecções foram sintomáticas, mas nenhuma exigiu internação hospitalar.

Além disso, a variante Delta foi responsável pela maioria das infecções no estudo, o que levou a conclusões interessantes sobre o efeito da cepa.

A pesquisa acrescenta evidências de que as vacinas ajudam a retardar a propagação da variante originada na Índia, o que é bastante vantajoso: quanto menos tempo a pessoa estiver infecciosa, menor a probabilidade do vírus ser transmitido.

Um estudo multicêntrico feito em Cingapura, também não revisado por pares, relatou resultados semelhantes.

Recentemente, uma terceira pesquisa realizada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia do Sul (KDCA) informou que infectados com a variante Delta têm uma carga viral 300 vezes maior do que aqueles com a versão original do vírus SARS-CoV-2.

Isso não significa que ela é 300 vezes mais infecciosa, mas sim que sua taxa de transmissão é maior: cerca de duas vezes a versão original do vírus, de acordo com o estudo. Porém, a carga viral diminui gradualmente, alcançando os níveis vistos em outras variantes depois de 10 dias.

Os resultados das pesquisas são interessantes, mas mais pesquisas precisam ser feitas para tirar conclusões firmes sobre o impacto da vacinação e da variante Delta no mundo.

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