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Este asteroide pode ajudar a Nasa a defender melhor a Terra de uma colisão

Asteroide Bennu está 273 milhões de quilômetros distante do nosso planeta e mede cerca de 450 metros de diâmetro

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Asteroide: o corpo celeste Bennu pode ajudar a Nasa e entender melhor a formação planetária (Nasa/Divulgação)

Asteroide: o corpo celeste Bennu pode ajudar a Nasa e entender melhor a formação planetária (Nasa/Divulgação)

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Rodrigo Loureiro

Publicado em 17 de agosto de 2020 às, 18h54.

Última atualização em 17 de agosto de 2020 às, 19h57.

A Nasa concluiu os ensaios finais de uma missão para obter mais informações de um asteroide que está próximo da Terra. A espaçonave Osiris-Rex terá o trabalho de pousar em um asteroide que orbita 273 milhões de quilômetros distante do nosso planeta e coletar material do corpo celeste. O objetivo é entender melhor como esses pedregulhos espaciais são formados e o que pode ser feito para evitar que um deles se choque contra a Terra.

A Osiris-Rex foi lançada no dia 8 de setembro de 2016 e está orbitando próximo do asteroide Bennu desde 2018. Durante esse tempo, a nave passou por diversos ensaios técnicos que ajudaram os cientistas a descobrir a melhor maneira de coletar o material. Isso deverá ser feito no dia 20 de outubro. Depois, o dispositivo vai iniciar sua trajetória de retorno à Terra, chegando por aqui em setembro de 2023.

Apesar de estar distante 273 milhões de quilômetros, o Bennu é considerado um asteroide pequeno, com cerca de 490 metros de diâmetro e que está nas proximidades do nosso planeta. Ainda assim, o risco de uma colisão é nulo. Cientistas estimam que o Bennu pode passar próximo da Lua entre os anos de 2135 e 2195. O impacto direto com o satélite natural da Terra também é improvável.

No ensaio final realizado pela Nasa, o dispositivo espacial realizou um voo até uma distância de aproximadamente 40 metros do asteroide. Depois disso, identificou a velocidade do corpo celeste e ajustou sua próxima velocidade de rotação para um acompanhamento perfeito. O passo seguinte foi acionar o dispositivo de coleta Touch-And-Go Sample Acquisition Mechanism (TAGSAM).

O vídeo abaixo, com legendas em inglês, explica mais detalhes do procedimento.

Todo esse processo não foi barato. O custo da missão ficou em 800 milhões de dólares e não inclui o valor de 183,5 milhões de dólares dedicado ao lançamento do foguete Atlas V, que colocou a espaçonave coletora em órbita.

Essa não é a primeira missão que tenta coletar material de um asteroide. A nave japonesa Hayabusa-2, por exemplo, coletou amostras do asteroide Ryugu, que pode ter uma ligação com o asteroide Bennu. A nave japonesa já está em sua trajetória de volta para a Terra e deverá pousar por aqui em dezembro deste ano.

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