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Astrônomo brasileiro identifica asteroide potencialmente perigoso

Asteroide poderia ter causado uma devastação global caso colidisse com a Terra --- como se 2020 precisasse de mais essa

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Asteroide: brasileiro descobriu objeto perigoso (dottedhippo/Getty Images)

Asteroide: brasileiro descobriu objeto perigoso (dottedhippo/Getty Images)

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Tamires Vitorio

Publicado em 14 de setembro de 2020 às, 10h38.

Um astrônomo amador brasileiro identificou um asteroide potencialmente perigoso que estava indo em direção à Terra dias antes de ele passar pelo planeta. O asteroide, que poderia ter causado uma devastação global caso colidisse com a Terra, passou perto, mas com uma distância segura de cerca de 40 milhões de quilômetros --- 100 vezes mais distante que a Lua fica da Terra, por exemplo.

Apesar de ele ter passado a uma distância considerável da Terra, os especialistas acreditam que a situação é um alerta em relação aos grandes objetos que podem se aproximar do planeta sem sequer serem identificados. O objeto, chamado de Asteroid 2020 QU6, tinha um quilômetro de diâmitro e foi encontrado por Leonardo Scanferla Amaral no Observatório Campo dos Amarais em 27 de agosto. O QU6 passou bem perto da Terra no dia 10 de setembro --- e (ainda bem) nada de grave aconteceu.

"Nas notícias têm sido cada vez mais frequente a descoberta de asteroides principalmente porque estamos ficando melhores em achar e monitorar asteroides próximoas à Terra. Isso não significa que, de repente, existem mais asteroides, só estamos ficando melhores em observá-los", explica Bruce Betts, cientista chefe da Sociedade Planetária em comunicado publicado no site oficial da organização.

Em 2019, a Sociedade Planetária premiou Amaral em 8.500 dólares para poder comprar um telescópio mais estável e aumentar a exposição de suas câmeras --- e parece que o prêmio realmente impulsionou o trabalho do astrônomo brasileiro. "Atualmente todos os maiores profissionais que caçam asteroides no céu estão localizados no hemisfério Norte da Terra, o que faz nosso planeta vulnerável aos objetos que chegam do Sul do Equador", continua o comunicado da Sociedade. "A localização de Amaral no hemisfério Sul foi um grande adicional e um ponto chave para que ele pudesse fazer a descoberta de um asteroide tão grande."

 

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