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Espanha faz história com tri da Euro

Em âmbito de clubes, Barcelona e Real Madrid, pelos elencos, e Bayern de Munique, por ser o dono do palco da final, eram os favoritos


	Gómez da Alemanha e Piqué da Espanha: em 2012 a seleção da Espanha entrou para a história ao ser a primeira a vencer dois torneios continentais e um Mundial em sequência
 (ALEXANDRE BATTIBUGLI)

Gómez da Alemanha e Piqué da Espanha: em 2012 a seleção da Espanha entrou para a história ao ser a primeira a vencer dois torneios continentais e um Mundial em sequência (ALEXANDRE BATTIBUGLI)

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Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2012 às 15h56.

Redação Central - Em 2008, veio a redenção com a conquista da Eurocopa, o primeiro grande título em 44 anos; em 2010, a confirmação do bom momento com o triunfo na Copa do Mundo da África do Sul; e em 2012 a seleção da Espanha entrou para a história ao ser a primeira a vencer dois torneios continentais e um Mundial em sequência.

Em âmbito de clubes, Barcelona e Real Madrid, pelos elencos, e Bayern de Munique, por ser o dono do palco da final, eram os favoritos, mas um Chelsea forte defensivamente com um centroavante iluminado desbancou todos e conquistou pela primeira vez em sua história o título da Liga dos Campeões.

O conto de fadas, porém, acabou no segundo semestre, quando os "Blues" se tornaram o primeiro time a disputar a Liga na condição de detentor do título e ser eliminado ainda na fase de grupos. Para piorar, ainda foram derrotados pelo Corinthians na decisão do Mundial de Clubes.

Como na Copa de 2010, em que perdeu para a Suíça na estreia, a "Fúria" iniciou a Euro-2012 sem vitória. A equipe de Vicente del Bosque empatou com a Itália e esteve perto da eliminação num jogo amarrado contra a Croácia, vencido com um gol aos 42 minutos do segundo tempo. A derrota derrubaria Xavi, Iniesta e companhia.

Com uma vitória tranquila sobre a França e outra chorada, nos pênaltis, sobre Portugal de Cristiano Ronaldo, a Espanha chegou à final, na qual atropelou a Itália. A "Azzurra", que eliminara a forte Alemanha nas semifinais, foi goleada por 4 a 0 no Estádio Olímpico de Kiev.

O grande fracasso foi da Holanda. Atual vice-campeã mundial, a "Laranja" foi eliminada com três derrotas. As anfitriãs Polônia e Ucrânia também não venceram e caíram na fase de grupos.

Na Liga dos Campeões, o Chelsea não seguiu o manual do time campeão e em março demitiu o técnico André Villas-Boas nove meses depois de tê-lo contratado por 15 milhões de euros junto ao Porto.


O italiano Roberto Di Matteo assumiu de forma interina, e os "Blues" quase foram eliminados nas oitavas de final da Liga, mas bateram o Napoli na prorrogação.

Depois de derrubar o Benfica nas quartas, a equipe londrina partiu como francoatiradora contra o todo-poderoso Barcelona, enquanto, na outra chave, Bayern de Munique e Real Madrid mediram forças.

Desenhava-se uma final com o superclássico espanhol, mas Bayern e Chelsea surpreenderam e mediram forças na Allianz Arena no jogo decisivo. Os donos da casa estiveram perto do título, mas um gol de Drogba perto do fim do tempo normal e um pênalti perdido por Robben na prorrogação levaram o duelo para as penalidades, nas quais os ingleses levaram a melhor.

Era o primeiro do título de uma equipe de Londres na Liga dos Campeões. E o começo de bons tempos para o Chelsea, certo? Errado. O elenco passou a ser renovado, e Drogba, grande nome da conquista continental, foi para a China, enquanto outras estrelas, como o zagueiro John Terry e o meia Frank Lampard, perderam espaço.

A temporada 2012/2013 teve início com uma goleada sofrida para o Atlético de Madrid por 4 a 1 na Supercopa da Europa. A situação foi só piorando, e a eliminação na fase grupos da "Champions" atual e uma campanha irregular no Campeonato Inglês causaram a demissão de Di Matteo, substituído pelo espanhol Rafa Benítez. A derrota para o Corinthians no Japão foi o fundo do poço dos azuis.

Por priorizar a Liga, o Chelsea ficou longe da disputa do título inglês, polarizada entre os times de Manchester. O United chegou a abrir oito pontos no topo da tabela, mas permitiu uma arrancada do City. Os "Citizens" estavam deixando o troféu escapar na última rodada, mas derrotaram o Queens Park Rangers de virada com dois gols nos acréscimos do segundo tempo, quebrando um jejum de 44 anos.

Com direito a recorde de pontos (100), o Real Madrid interrompeu uma sequência de três títulos espanhóis do rival Barcelona. Na Alemanha, o Borussia Dortmund levou a melhor na disputa particular com o Bayern, e a Juventus, que teve as conquistas de 2005 e 2006 cassadas, voltou a ficar com o "Scudetto" oficialmente após nove anos.

Também mereceram destaque o fracasso do multimilionário Paris Saint-Germain, vice-campeão francês, atrás do modesto Montpellier. Em Portugal e na Holanda, dois times obtiveram o bi nacional: Porto e Ajax, respectivamente.

No plano individual, o grande protagonista foi o argentino Lionel Messi. O atacante do Barcelona não só voltou a ser agraciado com a Bola de Ouro, mas se sagrou o maior artilheiro de todos os tempos em um só ano, com 90, superando os 85 do alemão Gerd Müller em 1972. 

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