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Champanhe ou Prosecco? Saiba quais são as diferenças entre os espumantes

Mesmo embriagado com tantas borbulhas, respire fundo e tenha em mente algumas informações que vão facilitar a escolha da sua bebida

Champanhe ou Prosecco? Entenda as diferenças. (Oleksandr Yurchak/Getty Images)

Champanhe ou Prosecco? Entenda as diferenças. (Oleksandr Yurchak/Getty Images)

Carolina Gehlen
Carolina Gehlen

Head of Design

Publicado em 10 de abril de 2023 às 12h31.

Champanhe ou Prosecco? Espumante ou Champanhe? Prosecco ou espumante? Você nem bebeu a primeira taça e já começou a confusão. Mesmo embriagado com tantas borbulhas, respire fundo e tenha em mente algumas informações que vão facilitar a escolha da sua bebida.

Se você servir uma taça de espumante vai perceber que muitas bolhas se movimentam pela superfície. Caso queira parecer entendido, pode chamá-las de perlage. Essa é uma das principais características dos espumantes. Eles são vinhos que sofreram uma segunda fermentação. Na primeira, as leveduras transformam o açúcar do mosto (suco) e as cascas da uva em álcool e gás carbônico. Essa é a base para o Champagne e o Prosecco ganharem vida.

Tome nota das regras

Para um espumante ser chamado de Champanhe ou de Prosecco ele deve ser elaborado com regras específicas e apenas em lugares autorizados.

O Prosecco é italiano, elaborado no Vêneto e em Friuli Venezia Giulia e contém pelo menos 85% da uva Glera em sua composição. A segunda fermentação ocorre na garrafa ou em tanques de aço inoxidável.

O espumante francês Champagne traz sua origem no próprio nome. A produção só é permitida nessa região da França e a segunda fermentação ocorre dentro da garrafa. Sete uvas são autorizadas, as mais usadas são Pinot Noir, Pinot Meunier e Chardonnay.

Para Luciana Secches, diretora da Vignarosa Brasil, importadora da bicentenária vinícola italiana Vignarosa, “o frescor é o principal diferencial do Prosecco, quanto mais fresco melhor”. Uma produção de forma sustentável também reforça a qualidade. Sem fertilizantes químicos, com reaproveitamento da água do solo e com o cuidado das videiras, o Prosecco da Vignarosa é trazido ao Brasil em containers refrigerados, “a produção é por demanda para não manter o estoque e garantir um produto superior em qualidade, aroma, frescor e sabor”, diz Luciana. A ideia é sentir-se bebendo nas colinas italianas.

Falando em sabor, “o Champagne tende a ser mais seco e com notas tostadas, enquanto o Prosecco tem um sabor mais frutado e bolhas mais suaves”, explica Diana Oliveira, sommelière do hotel Rosewood, em São Paulo. “Se engana quem acredita que o Prosecco é um espumante doce, existem graus diferentes de dulçor para todos os paladares: desde o Brut, mais seco, até o Dry, com mais açúcar residual”, completa Diana.

Independentemente das borbulhas, da sua preferência e do seu bolso, o importante é brindar! Seja em português, italiano, seja em francês! Saúde, salute, santé!

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